O PARQUINHO
Desce um sonho de menino
no escorrego da lembrança
quando o tempo, sem destino,
deixava-nos ser criança!
Sobe e desce um sorriso
na gangorra da memória,
um pretérito preciso,
pedaço de nossa história!
Vai e volta à esperança
num balanço de saudade
daquela inocência mansa
cheia de felicidade!
E a toda velocidade
gira a roda do passado,
onde o medo e a liberdade
caminhavam lado a lado!
João Pessoa, 14/03/2010.