NOSSOS POLÍTICOS SÃO O REFLEXO DE NÓS MESMO.
Da nossa política
Brasileiro fala mal.
Isso já virou rotina
E passou a ser normal.
Porém aos nossos políticos
Brasileiro é igual.
Político brasileiro
Vem da nossa sociedade.
E que nas suas atitudes
Não mostra honestidade.
O exemplo que recebemos
Passa-se à autoridade.
Veículo se acidenta
Em qualquer uma estrada
O povo corre pra cima
E sua carga é saqueada.
E às vezes a polícia
Ajuda nessa parada.
Estacionar nas calçadas
Que tem placas proibitivas
É um fato corriqueiro.
Não tem justificativas..
Porém o povo brasileiro
Fez disso prerrogativas.
Suborna ou tenta subornar
Quando comete infração.
Já se tornou uma rotina
Na nossa pobre Nação.
Que suborna sai feliz
E cheio de satisfação.
Por tudo troca seu voto
Areia, cimento, dentadura,
Tijolo, festa e cachaça.
Mata por candidatura.
No dia da eleição vota
Pela grana, esquece a jura.
Quando está dirigindo
Conversa ao celular.
E fica muito irritado
Sem alguém lhe reclamar
E será capaz de tudo
Até mesmo de matar.
Trafega pela direita
Corta pelo acostamento
Se o trânsito está lento,
E com congestionamento.
Ainda se acha o melhor
Um cara esperto e marrento.
Em filas duplas ou triplas
Para na frente de escola.
Capaz de roubar dum cego
Até sua pobre sacola.
Não respeita o silêncio,
E a sua lei sempre viola.
Dirige após consumir
Muita bebida alcoólica.
Gosta do campo, da praia
Que diz ser muito bucólica.
Mas emporcalha suas areia
E não é de forma simbólica.
Pra furar filas nos bancos,
Mil desculpas sempre inventa.
Contratam até idosos,
Para essa coisa nojenta.
Tem quem se finge de grávida
Enchendo sua vestimenta.
Espalham mesas, cadeiras,
Churrasqueiras na calçada.
E o poder público omisso
Quase sempre não faz nada.
Gente ande no meio da rua,
E que morra atropelada.
Arranja atestado médico
Sem estar com qualquer doença,
Para faltar ao trabalho.
E ganhar uma licença.
Fazer gato de luz, água
Também nunca se dispensa.
Quando compra um imóvel
Com valor sub faturado
Comprador vai ao cartório
Para poder ser registrado.
E nosso erário assim
É quase sempre saqueado.
Compra recibo de médico
Para o imposto de renda
Não ter mesmo que pagar.
E enganar a Fazenda
Que não pode controlar
Toda essa nossa azieda.
Muda até a cor da pele
Pra entrar na universidade
Pelo sistema de cotas,
Essa imoralidade,
Criada pelo tal PT
Partido da impunidade.
Doações para catástrofes
Quase sempre são roubadas,
Por gente inescrupulosa,
Depois comercializadas.
Criam-se empresas laranjas
As empresas de fachadas.
Em vagas pra deficientes
Carros são estacionados.
E também muitas vezes
Dois lugares ocupados.
E dos carros velocímetros
Até são adulterados
Pra poderem ser vendido
Como bem pouco rodado.
Produto pirata nós
Sempre temos comprado.
Com a plena consciência
Que imposto é sonegado.
Catalisador de carro
Muitas vezes é trocado.
Fora de seu domicílio
O carro é emplacado
Pagar pouco IPVA
Sempre se tem planejado.
Para não pagar em ônibus
Do filho diminui idade,
E por baixo da roleta
Passa com facilidade
O pai sai todo contente
Com a sua criatividade.
Anda pelos caças níqueis
No bicho faz a sua fé.
Rouba da empresa clipes,,
Canetas, ou que puder,
Envelopes, grampeador,
Lápis e até talher.
Vende vale refeição.
E também vale transporte.
Por pensão alimentícia
Enganam mesmo o consorte.
Falsificam o que podem
Até sul mudam pra norte.
Querem que a classe política
Sem honrada e honesta
Se a própria sociedade
É que nos dá quem não presta
Porque dela se reflete
Aquilo que nos infesta.
Nosso povo de tão burro
Passa atestado de otário.
Por tudo paga mais caro
E torna-se perdulário.
Aumenta-se a burocracia
Para cuidar de falsário.
COLABORAÇÃO SOCORRO LIRA.
HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, MARÇO/2010.