CUPIDO ARROJADO
Tu contavas arruaças
No meio da multidão
Na mão, o arco e a flecha
E um poderoso facão
Que desferiu o primeiro
Dos golpes, o mais certeiro
Dentro do meu coração
Me puxaste o cabelo
Derreando-me no chão
Zombaste do meu pedido
De clemência e de perdão
Por eu haver duvidado
De que és muito arrojado
Cangaceiro do sertão!
Este cupido arrojado
Sua seta,em mim,cravou
No escaninho do peito
E nunca se desculpou
Por me deixar apaixonada
Sozinha e abandonada
Por quem nunca,a mim,voltou!
Êta cupido malvado!
bjs,soninha