A TERRA EU DEVOLVO O PÓ
A terra eu devolvo o pó
Do qual eu fui concebido,
Elevo o meu sentimento,
Em busca do meu troféu,
Não sei se ganhei o céu,
Mas quero ter evoluído.
Primei pela honestidade,
Dei vazão ao crescimento,
Pratiquei os elementos,
De cunhos espirituais,
Não esquecendo já mais,
Do grau de merecimento.
Alicercei o meu viver,
Na crença em Jesus Cristo,
Buscando me fortalecer,
Constatando aos indícios,
Que para chegar ao pai,
O filho é imprescindível.
Fiz toda a lição de casa,
Me dediquei ao saber,
Depois me veio o sofrer,
Da duvida sempre velada,
Nunca ninguém vem dizer,
Como é a próxima morada.
Preparado eu não estou!,
Meu mestre ainda não veio,
Assiste ao meu aperreio,
Sentado em um camarote,
Quem sabe num próximo lote,
Eu seja elevado a um rei.
CORDEIS EM SEXTILHAS.
(Miguel Jacó)
Que este dia esteja longe
É o que mais desejo
Então aproveito ensejo
Pra logo te dizer
Que também tenho certeza
Que faço o meu dever
Com toda minha presteza
Mas escute meu irmão
Também quero ir agora não.
Enviado por Elen Nunes em 03/03/2010 22:12
Obrigado Elen pelo eximia interação
De morrer não tenho medo
Mas tenho a preocupação
Não chega a tirar sossego
Só dá um frio no pulmão
É que a hora aprazada
Me encontre despreparada
Sem azeite no lampião.
Das doze virgens recordo
Na parábula lembradas
Se este assunto abordo
É por estar afiada
As virgens,pobres meninas
Sem azeite nas lamparinas
Pelo noivo foi encontradas.
O azeite da fé não falte
Dentro do meu coração
Que minha crença ressalte
Que dúvida não haja não.
Poderei partir sorrindo
A eternidade seguindo
Junto ao Pai e meu irmão.
Enviado por Hull de La Fuente em 04/03/2010 17:33
Obrigado Hull por esta interação valiosa em cordeis em
Septilhas.