AVENTURA AMAZÔNICA
Noite fria, quando lembro
Ainda eu tremo de frio
Acho que foi em novembro
Estava às margens do rio.
Um passeio na floresta
Era parte da excursão
Do sol não se via a fresta
Era grande a escuridão
Ficou então decidido
Ali mesmo pernoitar
O grupo estava perdido
E não sabia voltar.
Não acendemos fogueira
E nos deitamos no chão
Quando senti a coceira
Depois de um beliscão.
Por formiga fui picada
E por mosquitos também
Tinha uma perna arranhada
Chorava como um neném.
No outro dia cedinho
Querendo ao rio chegar
Fizemos novo caminho
Marcando agora o lugar.
Meia hora caminhando
A luz do sol avistada
O som de águas dançando
Sinal de nossa chegada.
Finalmente eis a margem
Do Amazonas colossal
Navegando, de passagem,
Barco providencial.
Acenamos ao barqueiro
Que recolheu amistoso
Nosso grupo aventureiro
Que susto tão proveitoso!