VOU VOLTAR A SER CRIANÇA
Eu vivo atarefado,
trabalhando feito um louco,
sem gozar da vida um pouco
do mundo globalizado.
Deixa-me muito estressado
tanta conta e cobrança,
até carta de fiança
eu considero um insulto;
não quero mais ser adulto,
vou voltar a ser criança.
Por um processo qualquer,
quero ser pequenininho,
crescer bem devagarzinho,
sem um problema sequer.
Não quero usar talher,
nem ser alvo de vingança,
esquecer minha poupança
e qualquer reunião,
pois tomei a decisão:
vou voltar a ser criança.
A criança é feliz,
não esconde a verdade,
com muita sinceridade
o que ela pensa ela diz.
Mesmo sendo aprendiz,
transmite muita bonança,
faz de tudo uma festança,
seu mundo é todo florido;
por isso estou decidido:
vou voltar a ser criança.
Eu quero ficar contente
ouvindo o “gingo bel”
e do bom papai Noel
receber o meu presente.
Sendo eu um inocente,
sempre terei vida mansa,
quero bem-aventurança
na bicicleta montado;
estou mesmo obcecado:
vou voltar a ser criança.
Quero ao filme assistir
com um saco de pipoca,
quero da galinha choca
um dos seus ovos partir.
Eu quero me divertir
com uma cadela mansa,
ou então com a lambança
de um palhaço engraçado;
pra melhorar meu estado
vou voltar a ser criança.
Vou brincar de “passarás”
num lugar muito tranqüilo;
perguntar: “Cadê o grilo?”,
responder: “Tá lá atrás”.
Vou jogar bola em paz
enquanto o corpo não cansa;
brincar de espada e lança,
de anel e de boi passa;
portanto, só por pirraça,
vou voltar a ser criança.
Eu quero me lambuzar
chupando um pirulito;
na escola dar um grito
na hora de merendar;
quero goiabas tirar
dos galhos da vizinhança;
eu quero ter segurança
ao ver minha mãe sorrir;
ninguém vai me impedir:
vou voltar a ser criança.
Eu vivo atarefado,
trabalhando feito um louco,
sem gozar da vida um pouco
do mundo globalizado.
Deixa-me muito estressado
tanta conta e cobrança,
até carta de fiança
eu considero um insulto;
não quero mais ser adulto,
vou voltar a ser criança.
Por um processo qualquer,
quero ser pequenininho,
crescer bem devagarzinho,
sem um problema sequer.
Não quero usar talher,
nem ser alvo de vingança,
esquecer minha poupança
e qualquer reunião,
pois tomei a decisão:
vou voltar a ser criança.
A criança é feliz,
não esconde a verdade,
com muita sinceridade
o que ela pensa ela diz.
Mesmo sendo aprendiz,
transmite muita bonança,
faz de tudo uma festança,
seu mundo é todo florido;
por isso estou decidido:
vou voltar a ser criança.
Eu quero ficar contente
ouvindo o “gingo bel”
e do bom papai Noel
receber o meu presente.
Sendo eu um inocente,
sempre terei vida mansa,
quero bem-aventurança
na bicicleta montado;
estou mesmo obcecado:
vou voltar a ser criança.
Quero ao filme assistir
com um saco de pipoca,
quero da galinha choca
um dos seus ovos partir.
Eu quero me divertir
com uma cadela mansa,
ou então com a lambança
de um palhaço engraçado;
pra melhorar meu estado
vou voltar a ser criança.
Vou brincar de “passarás”
num lugar muito tranqüilo;
perguntar: “Cadê o grilo?”,
responder: “Tá lá atrás”.
Vou jogar bola em paz
enquanto o corpo não cansa;
brincar de espada e lança,
de anel e de boi passa;
portanto, só por pirraça,
vou voltar a ser criança.
Eu quero me lambuzar
chupando um pirulito;
na escola dar um grito
na hora de merendar;
quero goiabas tirar
dos galhos da vizinhança;
eu quero ter segurança
ao ver minha mãe sorrir;
ninguém vai me impedir:
vou voltar a ser criança.