ÀS MARGENS DO TIETÊ
Às margens do Tietê
O povo se reuniu
Cansando da fedentina
Um grito aos céus subiu
Tenham piedade de nós
Pois,nem os nossos avós
Cheiro tão ruim, sentiu!
A vida cresce e evolui
Lá se vai a educação
Ao invés de melhorar
A beleza da Nação
Vai caminhando a esmo
O povo não é mais o mesmo
Perderam tino e noção!
A saúde periclita
Já não é mais prioridade
Menor que mata gente
Não possui maioridade
Pra responder pelo ato
E é criminoso de fato
Embora a tenra idade!
Vejo estampado na face
De uma pobre criança
O temor e o desencanto
Pois mataram a esperança
Que ela alimentava
E a sua alma sonhava
Com dias de mais bonança!
A educação é piada
Sempre está capengando
Ind'assim o analfabeto
Aos poucos vai se formando
Inventaram a tal da cota
É errado?! Não importa
O povo segue sonhando!
Um minúsculo retrato
Do meu torrão brasileiro
Por Deus abençoado
Com um povo tão maneiro
Que vai em frente cantando
Aos santos sempre rezando
Pra o mês passar ligeiro
Aplausos pra este povo
Cansado de tanto sofrer
Mas que nunca se esquece
De se curvar e agradecer
Ao nosso Deus pela vida
Embora ,às vezes ,sofrida
Que não é por seu querer!
Viva o povo brasileiro!
Um mimo do poeta Heliodoro Morais
Houve a festa pelo grito
Mas não houve consciência
Mais parece ser um mito
Que encobre a indecência
Esse pobre povo bravo
Não deixou de ser escravo
Nem ganhou independência
Enviado por HELIODORO MORAIS em 08/09/2009 17:17
para o texto: ÀS MARGENS DO TIETÊ ! (T1796983)
Mais um mimo, desta vez do poeta CATULO.
Minina num disispéri
Co xêro do Tietê
Um dia issu acaba
Acridite, sê vai vê
Ou vai morrê tudo mundo
Ou vai si acabá u mundo
E u rio num vai mais fedê!
Sê vai vê, minina, sê vai vê!
Catulo
Enviado por Catulo em 01/03/2010 17:37
para o texto: ÀS MARGENS DO TIETÊ (T2108341)
abçs, e muito obrigada aos poetas pela interação.
soninha