NO PLAINAR DE UMA ÁGUIA
Como é linda a natureza,
Exuberante e sensata,
Na flor as suas levezas,
Longas quedas de cascatas,
Na serra uma nevoa branca,
Servindo de véu pras matas.
No plainar de uma águia,
A precisão milimétrica,
Quando um ataque deflagra,
Gerando a cena poética,
Mesmo matando uma vida,
Esbanja beleza estética.
O clarão de um relâmpago,
Amedronta por extinto,
O barulho do trovão,
Nos incomoda os tímpanos,
Porem sua força letal,
Te isenta se estais ouvindo.
O bote da cascavel,
Se compõe de um ritual,
De modo maquiavélico,
Preciso e muito fatal,
Numa estratégia de guerra,
Comando primordial.
A eclosão de um ovo,
Dando vida a um novo ser,
Um ato dito maldoso,
Alforriando ao viver,
De quem estava refém,
Sujeito até a morrer.
A escuridão do céu,
Coberto por nevoeiros,
Assombrando o olhar,
Se transformando ligeiro,
Em chuvas pra nos molhar,
Deixando a terra faceira.
CORDÉIS EM SEXTILHAS
(Miguel Jacó)
se o ovo era galado
Nada mais justo nascer
Um pinto amarelado
Para agente comer
Depois de ser engordado
Para poder ofender.
Enviado por raeu (não autenticado* / IP: 189.71.93.2) em 27/02/2010 13:07
obrigado pela excelente interação Raeu.