A BANDINHA DA ROÇA
Quase toda manhãzinha
lá bem no meio da roça
a vida toda se adoça
quando se ouve a bandinha.
Saindo da igrejinha,
todos os seus componentes,
bons animais competentes,
com instrumentos afinados
tocam entusiasmados
melodias envolventes.
Segurando uma batuta,
tendo na cabeça um gorro,
vai o maestro Cachorro
com firmeza absoluta.
O povo pára a escuta
quando passa a bandinha;
nos pratos toca a Galinha,
o Touro toca o bombo,
no tarol toca o Pombo,
na tuba toca a Porquinha.
Tocando o saxofone,
vai feliz o Sabiá;
distraído, o Preá
toca o seu xilofone;
Assum-Preto com trombone
evita que a paz se rompa;
o Sapo toca a trompa;
o Canário o clarinete;
usando sutil falsete,
mostra a Cabra sua pompa.
Caminhando em passeata,
vem atrás outros animais,
de mãos dadas alguns casais,
como a Pato e a Pata.
Vem também Rato e Rata;
vem a Gata assanhada
conquistando a bicharada;
a Cadela e o Bode
trocam beijos e tudo pode
acabar em cachorrada.
Quase toda manhãzinha
lá bem no meio da roça
a vida toda se adoça
quando se ouve a bandinha.
Saindo da igrejinha,
todos os seus componentes,
bons animais competentes,
com instrumentos afinados
tocam entusiasmados
melodias envolventes.
Segurando uma batuta,
tendo na cabeça um gorro,
vai o maestro Cachorro
com firmeza absoluta.
O povo pára a escuta
quando passa a bandinha;
nos pratos toca a Galinha,
o Touro toca o bombo,
no tarol toca o Pombo,
na tuba toca a Porquinha.
Tocando o saxofone,
vai feliz o Sabiá;
distraído, o Preá
toca o seu xilofone;
Assum-Preto com trombone
evita que a paz se rompa;
o Sapo toca a trompa;
o Canário o clarinete;
usando sutil falsete,
mostra a Cabra sua pompa.
Caminhando em passeata,
vem atrás outros animais,
de mãos dadas alguns casais,
como a Pato e a Pata.
Vem também Rato e Rata;
vem a Gata assanhada
conquistando a bicharada;
a Cadela e o Bode
trocam beijos e tudo pode
acabar em cachorrada.