PEÇO A DEUS A SAPIÊNCIA

Peço a Deus a sapiência,

Num patamar abrasador,

Para sanar minhas dores,

Suavizar minhas angustias,

Desfazendo sem denuncias,

Os malfadados amores.

Quero também aprender,

A entender meu agressor,

Porem sem absorve-lo,

Do mau que ele me causou,

Este poder de perdoar,

Eu deixo para o senhor.

O martelo da justiça,

Precisa ser tutelado,

Por relevantes premissas,

De homens gabaritados,

Julgando caso a caso,

Zelando pelo apenado.

E deve ser flexível,

O despacho do doutor,

Corrigindo injustiças,

Reparando intensa dor,

Como fez esta semana,

Um bom desembargador.

Um vacilo de imperícia,

Transformou réu em vitima,

A sociedade alardeou,

E provocou a justiça,

O processo foi revisto,

E o bandido esta detido.

No civil ou criminal,

As importâncias se igualam,

La no planalto central,

O DEM ta perdendo a fala,

Seus membros agonizando,

É a sociedade quem fala.

CORDEIS EM SEXTILHAS

Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 25/02/2010
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