DURAS MANHÃS
Desponta a tímida manhã...
Surgindo no alvorecer, muito bela...
O gorjear matinal dos pássaros...
O sol que invade a janela...
Quão traiçoeiras e pesadas!
Na loucura do meu interior...
A representatividade de um novo tempo...
Teimam em fazer do meu dia um terror
Compreendo a beleza abundante,
De um novo amanhecer,
Percebo a presença de Deus,
Mas não sei como proceder...
Manhãs tenebrosas e vazias...
Nada motivacional a fazer...
São de um gosto amargo...
Que azedam o meu viver...
Luto com as armas do bem...
Consigo vencer a batalha...
O peso é enorme, eu sei...
Mas consigo transpor a muralha...
Um dia já foi bem pior...
No hoje vejo a esperança...
Sei que posso voltar a sorrir...
E novamente ter um coração de criança.
O dia passa e a melhora vem...
Como entender tais devaneios...
À tarde sempre tudo está bem...
Angustia está na busca de encontrar os meios,
Para a cura das manhãs também.
A resposta no âmago do interior...
Bem como uma presença relevante...
De uma Força (Deus) Superior....
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