DIARIO DO QUE NÃO FIZ.
Os relatos serão breves,
Devido à irrelevância,
Não citarei circunstancias,
Nem mor arrependimento,
A cada acontecimento,
Não existido em mim,
Nada foi acrescentado,
No vácuo do desengano,
Por nunca ser um tirano,
Sobre aquilo que não fiz,
Porem dizer que não quis,
Reflete um valor insano.
Não se tira uma resposta,
Do que não cabe perguntas,
As mazelas todas juntas,
Retratam um mundo hostil,
Com olhar muito sutil,
A minha alma assunta.
Não fiz à viagem a lua,
Nem o filho dito pródigo,
Cancelei o jogo lógico,
Não ganhei na mega cena,
Não casei com Iracema,
Somente por um imbróglio.
Engenharia eu não fiz!,
Só a de cana de açúcar,
Na zona visitas curtas,
Para honrar as meretrizes,
Daí as tais diretrizes,
Me conduziram a luta.
O celibato minguou,
Quando ainda era menino,
Uma mulher me encantou,
Selando o meu destino,
Agora descontrolado,
Me perco nestes caminhos.
Não fui católico apostólico,
Mas não dizimei a bíblia,
Tenho um prognóstico,
Desta e da outra vida,
Entre nascer e morrer,
São intervalos sofridos.
CORDEIS EM SEXTILHAS
(Miguel Jacó)
Caro amigo me escute
Se tiver um tempo de sobra
E prá que dele eu desfrute
Pra dizer de minha obra
Escrevi o livro fiz dois filhos
Plantei árvore e muito amei
Afastei mil empecilhos
Mas lhe digo sem fingir
Há muito por fazer
Dos sonhos não quero fugir
Por este mundão quero ir
Até sua terrinha conhecer.
Enviado por CONCEIÇÃO GOMES em 22/02/2010 15:52
Obrigado Conceição pela excelente interação.