DITA FRAGILIDADE
Certamente há um grande motivo,
Que norteia cada acontecimento,
Sem haver se quer o esquecimento,
De detalhes ainda que pontuais,
Imagino não conter pontos iguais,
Elementos que parecem ser idênticos,
Prosseguindo o homem e os inventos,
Copiaram fielmente a natureza,
Apesar de arrotarem a grandeza,
Se assemelham na dita fragilidade...
Ao sairmos da produção artesanal,
Ingressamos nas seqüências seriais,
Confrontando qualidades materiais,
Com efeitos e tempos de duração,
Assegurando a quem faz aquisição,
Equivalência no objetivo final,
De cumprir função condicionada,
A um uso de profunda semelhança,
Se acaso acontecer uma discrepância,
Pela lei tem que ser recuperada...
(MARTELO AGALOPADO)