NO ENTORNO DA FOLIA

No entorno da folia,

Existe uma engrenagem,

Como fosse a carruagem,

De uma grande economia,

Uns se matam de pular,

Outros tem antipatia.

Para o trabalhador,

Intitulado de autônimo.

Não cometera um engano,

Ao si dispor a labutar,

Olhando os outros pular,

Nestes festejos de momo.

Diversão da muita fome,

Causando desidratação,

Acelerando o coração,

De um sujeito estafado,

Que ao se sentir acuado,

Faz logo as reposições

Alem destas miudezas,

De águas e sanduíches,

Ainda existem fetiches,

A serem realizados,

Demandando circunstancia,

Pelo mercado criadas.

Tem as boates de luxo,

Cobrando uma fortuna,

A quem tiver pouco bucho,

E uma beleza de bunda,

Mas se souber rebolar,

A sorte fica fecunda.

Lançam a enganação,

Da entrada gratuita,

Mas vem a masturbação,

De esta bonito na fita,

Para isto a solução,

É consultar a um cambista.

Este vende o abada,

Custando uma fortuna,

Serve para homologar,

Passo livre ao transeunte,

Que tende a se esbaldar,

E terminar um defunto.

CORDEIS EM SEXTILHAS.

Miguel Jacó)

Amigo vi que você

Pensa quase igual a mim

Está fora desse auê/

Quer repouso ao tamborim

Prefere fazer poesia

Nos três dias de folia

E é feliz na vida assim.

Enviado por Marcos Medeiros em 16/02/2010 09:18

Obrigado Marcos pela excelente interação aos meus versos.

Chegado o fim da folia

Devemos ficar contente

Vamos ao nosso dia-a-dia

Com nosso pé no batente

trazendo com alegria

Comida pra nossa gente.

Enviado por José Pedrosa em 16/02/2010 15:11

obrigado pela excelente interação José Pedrosa.

Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 16/02/2010
Reeditado em 16/02/2010
Código do texto: T2089429