Nun tem quem guenta as fila no banco do Brasil

Lucro sobe 43% no trimestre e Banco do Brasil retoma liderança do setor

SÃO PAULO - O Banco do Brasil fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 2,348 bilhões, um crescimento de 42,8% ante lucro de R$ 1,644 bilhão em igual período de 2008. No final de junho, a carteira de crédito do banco estatal somava R$ 252,485 bilhões, o que representa um avanço de 32,8% ante os R$ 190,082 bilhões de reais no final do primeiro semestre do ano passado.

Por Airam Ribeiro

Em 06/02/2010

Meu amigo promotô

E o dotô juiz de Direito

Neste cordé aqui tô

Revidincano no meu jeito

Mais prestenção o sinhô

Qui vô xamá mais dotô

Incrusive o prefeito.

Eu cunvido e nun ingano

Da camara seu prezidente

Tomém os dereitos humano

Para se fazê presente

O delegado cum sua prezença

Pra fazê uma diligença

Todos naquele ambiente.

Cunvido as vossa siuria

Qui cumanda as lei na cidade

A fazê uma vizitinha

Eu pesso por caridade

Vai inté aquele banco

Eu lis pesso, sô franco

Isprico a finalidade:

Segundo as nossa lei

Qui foi feitia pra nóis aqui

Só qui ainda eu num sei

Quando é qui eles qué cumprí

A demora ta u’a vergonha

Uns minuto a gente sonha

Ficá neste banco daquí.

Só os ricão, os bom!

É qui no banco tem veiz

Será se os outros tudo

Num é do banco freguez?

Quando vô na fila dotô

Min da inté um pavô

De tanto cansaço qui já fez!

Óia aí inrriba dotô

Os lucro qui os banco tem

Eu pregunto pra o sinhô

E quero a resposta tomém

Ajunta ocêis da justiça

Cum coragi, sem priguiça

Óia pra nóis de Itanhém.

São pôcos os impregado

Qui tem pra nos serví

Eles num tem curpa coitiado!

Eu lis defendo daqui

Só qui tem uns camara lenta

Aqui pra nóis ninguém güenta

Ficá naquela fila dali.

Quando xega as vez infim

Qui argúem vem atendê

O azá incosta ni mim

Qui fico doidio de roê

Em vê a musga no célula

Tocano pra li xamá

Aumentano o meu sofrê.

E ali o papo róla

Qui os minuto vai passano

Pra mim ele num da bola

E pros lado fica oiano

Despois qui disliga o célula

Vai no banhero mijá

Parece inté pirraçano!

Na hora qui vão armuçá

Só fica um pra atendê

Eu viro um arapuá

Qui a raiva vem corroê

Somos umilhado dotô

Intão eu pesso o sinhô

Essas lei o sinhô revê.

Inventáro lá umas senha

Mais é só pra tapiá

Lá pra dento eles embrenha

Dizeno qui vai lanxá

Pur lá fica um tempão

Inquanto meu coração

Vai aumentano seu pulsá.

Se o sinhô fô lá um dia

O sinhô vai obiservá

Os cliente impé sem aligria

Sem nium lugá de sentá

Já estamo disgostozo

Cuns disrespeitio cum os idoso

Qui nun da nem pra contá.

São pocos os funcionários

Praquê essa economia?

Faiz dos cliente otários

Entra dia e sai dia

Os lucros deles aumentano

E ferro em nós só entrano

Quem tem vez é a burguezia.

Nun tem água pra tomá

Cafezin eu nem quiria

Nem banheiro pra mijá

Eu fico é numa agunia

Ali a fila num anda

A senha num atende a demanda

Pois um cliente é quase um dia.

Por num tê a concorrênça

É qui eles faz o qui qué

Num tê quem toma providença

Já tamos perdendo a fé

De varizes inté já ficô

As pernas já ta cum dô

De ficá tempos em pé.

Quando xega a mecanom

E Ivaildes cum os diêro

Aí então não fica bom

O atendimento num é ligêro

Pra atendê esses cliente

Vai muitio tempo qui a gente

Fica só no dizispêro.

Pur favô vossas excelença

Ou a quem de direito fô

Tamo é pidino clemença

Na revindicação pro sinhô

O que fazê já nun sei

Os banco num cumpre as lei

Faça arguma coisa dotô!

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 09/02/2010
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