CARTA PARA ZÉ LIMEIRA,
O POETA DO ABSURDO
Meu caro José Limeira,
poeta da Paraíba,
que partiu la para riba
depois de fazer a feira,
eu vou dizer sem besteira,
pouca coisa aqui mudou:
um Fernando henricou
o outro descoloriu,
no futebol explodiu
o penta que se ganhou.
Também daqui se mudou
o Jorge, que era amado,
e muito filme enlatado
o Herbert já richou,
mesmo assim Claudia raiou
no meio desse sufoco,
Chico ficou com o cuoco
e o povo fez grande fila
e na pitomba de Camila
mamou bom leite de coco.
O mundo internetizou-se
e nessa bushalização
deu-se bem Frei Damião,
pois sendo daqui mandou-se,
o papa espoletou-se
no meio dessa chibanca
e a vida quase estanca
na metade da ladeira,
penico perdeu a beira,
bunda saiu de retranca.
O POETA DO ABSURDO
Meu caro José Limeira,
poeta da Paraíba,
que partiu la para riba
depois de fazer a feira,
eu vou dizer sem besteira,
pouca coisa aqui mudou:
um Fernando henricou
o outro descoloriu,
no futebol explodiu
o penta que se ganhou.
Também daqui se mudou
o Jorge, que era amado,
e muito filme enlatado
o Herbert já richou,
mesmo assim Claudia raiou
no meio desse sufoco,
Chico ficou com o cuoco
e o povo fez grande fila
e na pitomba de Camila
mamou bom leite de coco.
O mundo internetizou-se
e nessa bushalização
deu-se bem Frei Damião,
pois sendo daqui mandou-se,
o papa espoletou-se
no meio dessa chibanca
e a vida quase estanca
na metade da ladeira,
penico perdeu a beira,
bunda saiu de retranca.