Minha amiga, compra um bote,
para a enchente enfrentar.
Não adianta dar pinote;
teu destino é remar.
**Beijos de Celina**
(Celina Figueiredo)
Ó Chenti, ispéri um pôco,
Qui tomém quéru falá!
Aqui na róça tombéim chóvi
Sem nunca si inundá!
Mai lá im Sam Paulu a Milla
Tá cum água inté na virila
I éla num sábi nadá!
Acunsêiu cumprá dipréssa
Um bóti cum motô putênti,
I navegá pelas vinida
Ricoiendu us parênti!
Achu bão í bem ligêru
Co pôvu nu disispêru
Num cunfórma cuas inchênti!
(Catulo)
Tudo em forma de poesia,
um cordel pra lá de verdadeiro,
quem diria,
um poema assim
que não esconde o malcheiro.
(JC Cavalcante)
= Praia da Lagoinha =
V.alei-me Deus do céu
E.u achei lindo o teu Cordel
M.illa compra um chapéu
M.enina querida
I.magina tua vida
L.evada aqui no Ceará
L.evando sol no lombo
A.fff! a enchente é um assombro
M.as tem uma solução
O.Ceará é só verão
R.aspe direto pra cá
A.vante!! venha morar no Ceará
R.eúna a familia
N.ordeste é a tua trilha
O.cearense vai te recepcionar
C.anoa nem bote não precisa comprar
E.nem mesmo saber nadar
A.qui tem muito sol
R.elaxa, vem chegando
A.qui estamos te aguardado
**Vem Milla e traz a Hull também**
**Beijooo**
(Fernanda Xerez)
O importante é não perder a esperança
com esta festança das nuvens
que não cessam de chorar
O povo cá embaixo sofre
o do planalto
só quer saber de velejar.
**Poetabeijos/bemtevi**
(Bemtevi)
**AGRADECIMENTO**
Cansada destas imagens
Das desgraças das enchentes
Ilustrei com a miragem
Do que só faz bem à gente.
A praia da Lagoinha
No longínquo Ceará
Onde a amiga Fernandinha
Diz que é o melhor que há.
Menina, cabra da peste,
A linda Flor do Agreste
Quer que eu vá morar lá!
Agradecendo a todos
Pela contribuição
Embora cheia de lodo,
Ruas em destruição.
Todos vieram me dar
A mão santa que ampara
O sol voltou a brilhar
Da alegria é a cara.
Que não volte a tempestade
Pois esta grande cidade
Sua beleza escancara!
(Milla Pereira)