MEUS DEVIDOS PROTESTOS.
No começo foi difícil,
Eu precisei de ajuda,
Uma senhora sisuda,
Intitulou-se minha mãe,
Me disse deixe de manha,
Eu preciso trabalhar...
Comecei a assimilar,
As palavras com os gestos,
Os meus devidos protestos,
Começaram a derrocar,
Então pra não apanhar,
Parava com o manifesto...
Me veio a compreensão,
E comecei a entender,
A aquela estreita relação,
Que norteava meu viver,
Com uma forte emoção,
Havia uma razão de ser...
Aquela jovem senhora,
Por forças comprobatórias,
Trocara juras de amor,
Bem no inicio desta historia,
Fizera sexo espontâneo,
Foi gravidez sem demora...
Foi uma infância corrida,
Circundada de trabalhos,
Os lances belos da vida,
Se mostravam nos atalhos,
Nas coisas simples da roça,
E no amor que nunca falha...
Alcancei a fase adulta,
Tomei conta do meu ser,
Aumentaram as disputas,
Nesta coisa do vencer,
Porem espero que nunca,
Eu tenha que responder...
Se ganhei esta batalha,
Ou foi melhor esquecer,
Que o troféu em disputa,
Independente da labuta,
É inerente ao meu crescer,
Sendo emanado do saber...
CORDÉIS EM SEXTILHAS.
(Miguel Jacó)
Foi crescendo na labuta
Tornou-se uma força bruta
Os teus tu fostes criar
Uma nova familia para vc educar
Tem sempre alguém a espera
De outros carnavais e primaveras
Um homem coerente a labutar.
Enviado por franmello em 31/01/2010 21:25
Obrigado pela excelente interação Franmello.
Menino pobre sem pai
Me fiz homem sem temor
De mim a força não sai
Busquei tambem o amor
Não tenho medo da vida
A saga do meu labor
Agasalho na guarída
Venci tudo sim senhor.
Enviado por CONCEIÇÃO GOMES em 01/02/2010 00:49
Obrigado Conceição Gomes por esta excelente interação.