Oia,
Eu vô contá prá ocês a história do cramunhão.
Eu passei a mão na minha espingaurda,
E fui pro mato pegar tatu;
Fiquei de tocaia,
E o danado do bicho num vinha de jeito ninhum,
Num desisti.
Fiquei firmi atrás da moita,
Quando sinti o calafrio medonho na custela.
Oiei dum lado e do outro,
Mei que disconfiado,
Quando vi um troço isquisito atrás de mim.
Num é que isquici do danado do tatu!!!!
Aprumei mei que di banda,
E dei um gorpe num sei ne quê.
Aí quando oiei di novo,
Eu vi cumpadi zé espaiado no chão feito merda.
Uai o que o cê tá fazendo aí zé?
Quiria  dá um susto no cê sô!
Cê tá doido minino.
Pensei que fosse o cramunhão em forma de gente.
Agora veja só,vamu pegá o tatu que di hoje ele num passa.Ri ri ri ri ri ri ri !!!!

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 27/01/2010
Reeditado em 24/02/2017
Código do texto: T2054841
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