Doiduras de um quase Poeta
Doiduras de um quase Poeta
Não posso ver um papel
Já quero de tinta melar
Um verso de um cordel
e começo a rabiscar
nenhum assunto Eu tenho
nem também de que falar
no final desse desenho
já tenho o que contar?
Será que é o má da idade?
Não tenho dor de amor
O que sinto é saudade
Mas tem cura essa dor ?
Já ando meio esquecido
Mas pra lá, do que pra cá
Um verso que já foi lido
Sem dizer o que é que há
Desculpe ai professor
Todo maluco é poeta
Escrevendo dor d’amor
E cumprindo a sua meta
Fifi, Brasília, em 20 01 2010