LOJA MAÇÔNICA CLEMENTINO CÂMARA
(50 anos de fundação)
Eu peço ao Grande Arquiteto
Do Universo, inspiração,
Para falar nestes versos
D’uma comemoração.
E que o faça com alegria
E prazer no coração.
É a comemoração
Da data de aniversário
Desta LOJA CLEMENTINO
CÂMARA. Sendo necessário
Que se festeje com pompas
O seu meio centenário.
Fundada em 04 de julho,
Do Século XX, meados:
No ano 58.
São, hoje, comemorados,
Portanto, os cinqüenta anos,
Pelos “brothers” festejados.
E homenagem que é,
Não podemos esquecer
De falar da sua cúpula:
Irmãos que vieram a ser
O comando dos “pedreiros”
Operantes no fazer:
O primeiro diretor,
Provisório, vem marcar
O início, a fundação:
HENRIQUE MARQUES GASPAR.
Primeira diretoria
Provisória a se instalar.
Em seguida, o permanente,
Por um ano ficará:
ARI ALECRIM PACHECO
Que a Loja comandará
Por dois anos. Em seguida,
O comando entregará.
Terceiro e quinto é OCTÁVIO
JOSÉ DOS SANTOS, que vem,
Com garra e, por dois mandatos,
À CLEMENTINO sustém,
E entre estes dois mandatos
Um quarto se inclui, também.
É o GENIVAL DE SOUZA
Que soube dar seu recado!
E logo em seguida vem
AUGUSTO GOMES DOURADO
Depois vem: ANTÔNIO ACÁCIO
DO NASCIMENTO chamado.
Após ele, ABEL MARTINS
DE SOUZA comandaria.
Depois, o JOSÉ OLÍMPIO
DE MELO é quem o faria.
E ANTÔNIO JORGE DA SILVA
Dali continuaria.
Em seguida, JOSÉ MENDES
DA SILVA toma o timão
Que passa ao CÍCERO BEZERRA
JÚNIOR – em nova eleição,
E este, ao JOSÉ MORAIS
BATISTA, a nova opção.
OTÁVIO OLIVEIRA SANTOS
Foi o próximo a tomar
O leme em suas mãos
Que, depois, veio a passar
A EMANUEL GONSALVES
DE OLIVEIRA que vem dar
Continuidade à Obra.
Vindo, em seguida, entregar
O leme a ADERBAL PEREIRA
DE BRITO que a EDGAR
ALVES passou o comando
Mas, na hora de passar.
JOÃO VIEIRA DE MORAIS,
Que vem depois de Edgar,
Passa a batuta a MANOEL
REIS DE LIMA que vai dar
Vez ao Sr. IVOLDETE
BEZERRA, pra comandar.
ANTÔNIO PÁDUA DE SOUZA
De Involdete recebeu
O comando e, por dois anos,
Fez bem o trabalho seu.
Passando-o a JOÃO VIEIRA
Que, de novo, se elegeu.
E da fundação da LOJA
CLEMENTINO falarei
Um pouco para os senhores.
Pois, pouco sei! Mas farei
Da melhor forma possível!
A isso me proporei.
Sua fundação se deve
À LOJA FILHOS DA FÉ,
Onde a mesma funcionou
Até enquanto deu pé.
No ano de Oitenta e Cinco.
E aí mudou de Sé.
E, por um pequeno espaço
De tempo, três meses só,
Ficou na BARTOLOMEU
FAGUNDES, sem quiprocó.
E ainda em 85
Dali sacudiu o pó.
E durante sete anos
Teve o seu Templo e seu ninho
Nas instalações da mana
LOJA PADRE MIGUELINHO
Que a recebeu e alojou
Com irmanado carinho.
E no ano Noventa e Dois,
Finalmente, chega a vez
Da CLEMENTINO ganhar
O seu espaço. E se fez
Com honra, com galhardia
E com sóbria solidez.
A sagração do seu templo
Foi a 11 de abril
Do ano Noventa e Sete.
E alegria infantil
Tomou conta dos irmãos
Do mais velho ao juvenil.
O Grão Mestre JOÃO BATISTA
CORINGA DA SILVA, então,
Tinha sob sua guarda
A administração
Da Loja, à quem servia
Com muita dedicação.
Uma observação
Se deve, ainda, fazer
Com respeito à CLEMENTINO,
Com o fim de esclarecer:
Lá na sua fundação
Ela era da G O B.
Só em Mil e Novecentos
E Setenta e Três logrou
Emancipar-se e seguir
Caminho solo, e lutou
Até que, enfim, conseguiu
O lugar com que “sonhou”.
Aqui eu passo a falar
Um pouco dessa irmandade
Que tem como fundamento
Amor e fraternidade.
Onde o maçon tem que ser
Honesto, bom, merecer
Título de integridade.
...
A.:G.:D.:G.:A.:D.:U.:
Que é “A Glória do Grande
Arquiteto Do Universo”
Por este mundo se expande
Levando harmonia e paz
Para que o B.: não desande.
O B.: é o Irmão maçon!
Ou Brother, dito em inglês!
Que é um membro da família
Maçônica, por sua vez.
Eu o soube pela Internet,
De quem tornei-me freguês.
B.:D.:S.:P.:H.:
E G.:F.:, em si, seria:
A Beleza; a Divindade;
O S.: Sabedoria;
P.: de Poder; H.: Honra;
Dentro da Maçonaria,
O G.: é, em si, a Glória
E o F.: Força vem ser.
Eis aí alguns dos símbolos
Que eu busquei conhecer
Para que um bom trabalho
Eu vos pudesse trazer.
E o que é Maçonaria?
Quererá você saber.
Eu, que pouco ou nada sei,
Vou buscar satisfazer
O seu desejo tentando
Boa resposta trazer:
Não sendo beneficente
Ou mesmo securitária,
Não visando nenhum lucro,
Todavia é solidária.
Isso se vê entre irmãos
Maçons ou pessoa vária.
Pregando, a Maçonaria,
Amor e fraternidade,
Com princípios e preceitos
Que buscam, em realidade,
Tornar os que já são bons
Em melhores, de verdade!
É a gentileza em casa;
No trabalho, é lealdade;
Perdão aos arrependidos;
Nos negócios, honestidade;
Compaixão pelos doentes,
Amor e fraternidade.
Ela é reverência a Deus,
Que é mesmo o Grande Ser!
E ainda se poderia
Dela muito se dizer!
Enfim: Um modo de vida
Agradável de viver.
Sociedade onde irmãos,
Vivendo em pura harmonia,
Em igualdade, ligados
Pela amizade que cria
Um elo de confiança,
A paz sempre vivencia.
É uma escola na qual
Todos, buscando a verdade,
Procuram sempre o Saber
Como uma prioridade.
Pois um povo esclarecido
Ascende à felicidade.
Um sistema ético e moral
E com a filosofia
Que visa: o espiritual,
Social, cidadania...
Respeita o amor ao próximo
E a Deus reverencia.
A mais antiga e a maior
Irmandade conhecida.
Já mesmo antes de Cristo
Ela era referida
Dando a entender que era,
Antes de Jesus, nascida.
Uma espécie de união
Fraterna que reunia
Um grupo que, irmanados
No mesmo pensar, seria,
Se comparado, a semente
Da atual maçonaria.
Sociedade secreta?!
Não seria isso um mito
Diante de tudo que
Sobre si já foi escrito?
Ela já se tornou pública!
Este é o veredicto.
Tendo o amor fraternal
E a solidariedade
Como temas principais;
Buscando sempre a verdade;
A Maçonaria tem,
Em seu bojo, a lealdade.
Mesmo que pareça ser,
Não é uma religião!
Tomar o lugar de uma
Não é sua pretensão.
E qualquer que seja a sua
Ela lhe oferece a mão.
Porém para que alguém
Que maçon pretenda ser,
Consiga se filiar
À mesma, terá que crer,
Com toda convicção,
Que existe um Supremo Ser.
Sem preconceito de raça,
De credo e, também, de cor,
Exige do candidato
A maçon, como prior:
Uma boa reputação,
Um caráter sem bolor.
Por nenhum outro maçon
Deve ser, ele, indicado.
O candidato é quem deve
Buscar o fim desejado
Através d’uma entidade
Maçônica ou d’um afiliado.
Ser maior de vinte e um
Anos de idade e ter
Saúde mental e física,
Formação moral e ser
Homem de vida regrada,
Sem nada para esconder.
...
Rezei aqui como deve
O maçon se conduzir
Sei que posso ter errado
Ao algum item inserir.
Rogo, porém, que perdoem
Esta poeta enxerida,
Gaiata, que está tentando,
Inserir-se, de cabida.
Saúdo-os, me desculpando.
Fim
Rosa Regis
(50 anos de fundação)
Eu peço ao Grande Arquiteto
Do Universo, inspiração,
Para falar nestes versos
D’uma comemoração.
E que o faça com alegria
E prazer no coração.
É a comemoração
Da data de aniversário
Desta LOJA CLEMENTINO
CÂMARA. Sendo necessário
Que se festeje com pompas
O seu meio centenário.
Fundada em 04 de julho,
Do Século XX, meados:
No ano 58.
São, hoje, comemorados,
Portanto, os cinqüenta anos,
Pelos “brothers” festejados.
E homenagem que é,
Não podemos esquecer
De falar da sua cúpula:
Irmãos que vieram a ser
O comando dos “pedreiros”
Operantes no fazer:
O primeiro diretor,
Provisório, vem marcar
O início, a fundação:
HENRIQUE MARQUES GASPAR.
Primeira diretoria
Provisória a se instalar.
Em seguida, o permanente,
Por um ano ficará:
ARI ALECRIM PACHECO
Que a Loja comandará
Por dois anos. Em seguida,
O comando entregará.
Terceiro e quinto é OCTÁVIO
JOSÉ DOS SANTOS, que vem,
Com garra e, por dois mandatos,
À CLEMENTINO sustém,
E entre estes dois mandatos
Um quarto se inclui, também.
É o GENIVAL DE SOUZA
Que soube dar seu recado!
E logo em seguida vem
AUGUSTO GOMES DOURADO
Depois vem: ANTÔNIO ACÁCIO
DO NASCIMENTO chamado.
Após ele, ABEL MARTINS
DE SOUZA comandaria.
Depois, o JOSÉ OLÍMPIO
DE MELO é quem o faria.
E ANTÔNIO JORGE DA SILVA
Dali continuaria.
Em seguida, JOSÉ MENDES
DA SILVA toma o timão
Que passa ao CÍCERO BEZERRA
JÚNIOR – em nova eleição,
E este, ao JOSÉ MORAIS
BATISTA, a nova opção.
OTÁVIO OLIVEIRA SANTOS
Foi o próximo a tomar
O leme em suas mãos
Que, depois, veio a passar
A EMANUEL GONSALVES
DE OLIVEIRA que vem dar
Continuidade à Obra.
Vindo, em seguida, entregar
O leme a ADERBAL PEREIRA
DE BRITO que a EDGAR
ALVES passou o comando
Mas, na hora de passar.
JOÃO VIEIRA DE MORAIS,
Que vem depois de Edgar,
Passa a batuta a MANOEL
REIS DE LIMA que vai dar
Vez ao Sr. IVOLDETE
BEZERRA, pra comandar.
ANTÔNIO PÁDUA DE SOUZA
De Involdete recebeu
O comando e, por dois anos,
Fez bem o trabalho seu.
Passando-o a JOÃO VIEIRA
Que, de novo, se elegeu.
E da fundação da LOJA
CLEMENTINO falarei
Um pouco para os senhores.
Pois, pouco sei! Mas farei
Da melhor forma possível!
A isso me proporei.
Sua fundação se deve
À LOJA FILHOS DA FÉ,
Onde a mesma funcionou
Até enquanto deu pé.
No ano de Oitenta e Cinco.
E aí mudou de Sé.
E, por um pequeno espaço
De tempo, três meses só,
Ficou na BARTOLOMEU
FAGUNDES, sem quiprocó.
E ainda em 85
Dali sacudiu o pó.
E durante sete anos
Teve o seu Templo e seu ninho
Nas instalações da mana
LOJA PADRE MIGUELINHO
Que a recebeu e alojou
Com irmanado carinho.
E no ano Noventa e Dois,
Finalmente, chega a vez
Da CLEMENTINO ganhar
O seu espaço. E se fez
Com honra, com galhardia
E com sóbria solidez.
A sagração do seu templo
Foi a 11 de abril
Do ano Noventa e Sete.
E alegria infantil
Tomou conta dos irmãos
Do mais velho ao juvenil.
O Grão Mestre JOÃO BATISTA
CORINGA DA SILVA, então,
Tinha sob sua guarda
A administração
Da Loja, à quem servia
Com muita dedicação.
Uma observação
Se deve, ainda, fazer
Com respeito à CLEMENTINO,
Com o fim de esclarecer:
Lá na sua fundação
Ela era da G O B.
Só em Mil e Novecentos
E Setenta e Três logrou
Emancipar-se e seguir
Caminho solo, e lutou
Até que, enfim, conseguiu
O lugar com que “sonhou”.
Aqui eu passo a falar
Um pouco dessa irmandade
Que tem como fundamento
Amor e fraternidade.
Onde o maçon tem que ser
Honesto, bom, merecer
Título de integridade.
...
A.:G.:D.:G.:A.:D.:U.:
Que é “A Glória do Grande
Arquiteto Do Universo”
Por este mundo se expande
Levando harmonia e paz
Para que o B.: não desande.
O B.: é o Irmão maçon!
Ou Brother, dito em inglês!
Que é um membro da família
Maçônica, por sua vez.
Eu o soube pela Internet,
De quem tornei-me freguês.
B.:D.:S.:P.:H.:
E G.:F.:, em si, seria:
A Beleza; a Divindade;
O S.: Sabedoria;
P.: de Poder; H.: Honra;
Dentro da Maçonaria,
O G.: é, em si, a Glória
E o F.: Força vem ser.
Eis aí alguns dos símbolos
Que eu busquei conhecer
Para que um bom trabalho
Eu vos pudesse trazer.
E o que é Maçonaria?
Quererá você saber.
Eu, que pouco ou nada sei,
Vou buscar satisfazer
O seu desejo tentando
Boa resposta trazer:
Não sendo beneficente
Ou mesmo securitária,
Não visando nenhum lucro,
Todavia é solidária.
Isso se vê entre irmãos
Maçons ou pessoa vária.
Pregando, a Maçonaria,
Amor e fraternidade,
Com princípios e preceitos
Que buscam, em realidade,
Tornar os que já são bons
Em melhores, de verdade!
É a gentileza em casa;
No trabalho, é lealdade;
Perdão aos arrependidos;
Nos negócios, honestidade;
Compaixão pelos doentes,
Amor e fraternidade.
Ela é reverência a Deus,
Que é mesmo o Grande Ser!
E ainda se poderia
Dela muito se dizer!
Enfim: Um modo de vida
Agradável de viver.
Sociedade onde irmãos,
Vivendo em pura harmonia,
Em igualdade, ligados
Pela amizade que cria
Um elo de confiança,
A paz sempre vivencia.
É uma escola na qual
Todos, buscando a verdade,
Procuram sempre o Saber
Como uma prioridade.
Pois um povo esclarecido
Ascende à felicidade.
Um sistema ético e moral
E com a filosofia
Que visa: o espiritual,
Social, cidadania...
Respeita o amor ao próximo
E a Deus reverencia.
A mais antiga e a maior
Irmandade conhecida.
Já mesmo antes de Cristo
Ela era referida
Dando a entender que era,
Antes de Jesus, nascida.
Uma espécie de união
Fraterna que reunia
Um grupo que, irmanados
No mesmo pensar, seria,
Se comparado, a semente
Da atual maçonaria.
Sociedade secreta?!
Não seria isso um mito
Diante de tudo que
Sobre si já foi escrito?
Ela já se tornou pública!
Este é o veredicto.
Tendo o amor fraternal
E a solidariedade
Como temas principais;
Buscando sempre a verdade;
A Maçonaria tem,
Em seu bojo, a lealdade.
Mesmo que pareça ser,
Não é uma religião!
Tomar o lugar de uma
Não é sua pretensão.
E qualquer que seja a sua
Ela lhe oferece a mão.
Porém para que alguém
Que maçon pretenda ser,
Consiga se filiar
À mesma, terá que crer,
Com toda convicção,
Que existe um Supremo Ser.
Sem preconceito de raça,
De credo e, também, de cor,
Exige do candidato
A maçon, como prior:
Uma boa reputação,
Um caráter sem bolor.
Por nenhum outro maçon
Deve ser, ele, indicado.
O candidato é quem deve
Buscar o fim desejado
Através d’uma entidade
Maçônica ou d’um afiliado.
Ser maior de vinte e um
Anos de idade e ter
Saúde mental e física,
Formação moral e ser
Homem de vida regrada,
Sem nada para esconder.
...
Rezei aqui como deve
O maçon se conduzir
Sei que posso ter errado
Ao algum item inserir.
Rogo, porém, que perdoem
Esta poeta enxerida,
Gaiata, que está tentando,
Inserir-se, de cabida.
Saúdo-os, me desculpando.
Fim
Rosa Regis