MESMO QUEM NOS ENCHE A BOLA, DE INVEJA, TEM BASTANTE
Todo sujeito abusado
Faz a pose que lhe serve,
Faz uso de fina verve,
Mas não passa de um coitado
Que escolhe caminho errado,
Quer ser um tanto brilhante
E dá uma de galante,
Diz mil bobagens, enrola.
Mesmo quem nos enche a bola,
De inveja, tem bastante.
Cabe, então, não dar ouvidos
Aos que nos ofertam loas
E atribuem coisas boas,
Mas vazias, sem sentido
E não ficar comovido.
Mais vale seguir avante,
Já que o homem se garante
Se sabe fazer escola.
Mesmo quem nos enche a bola,
De inveja, tem bastante.
Não se canse a boa gente
De ouvir troças e besteiras,
Ou infames brincadeiras,
De quem nunca foi decente
E se julga, erroneamente,
Bom de papo e elegante,
Mas, bancando o ignorante,
Traz gravada no semblante
A marca da alma tola.
Mesmo quem nos enche a bola,
De inveja, tem bastante.
Obrigado, Miguel, pela brilhante interação.
Não tem como separarmos,
Os falsos dos verdadeiros,
Os sujeitos traiçoeiros,
Possuem muita habilidade,
Tremenda capacidade,
De se fazer interessante,
Dentro do seu território,
Feito pássaro na gaiola,
Mesmo quem nos enche a bola,
De inveja, tem bastante...
(Miguel Jacó)
Obrigado, Ivany, pela bela interação.
Quem quer ser o que não é
E de inveja está cheio...
Coitado! Dele tenho pena!
Aposto com quem quizer
Que se medir, não dá meio,
Não devemos dar ouvidos!
Há coisas que não fazem sentido,
Também não são elegante,
Mesmo quem nos enche a bola,
De inveja tem bastante.
(Ivany Fulini Sversuti)