CORDEL AO ESPÍRITO NATALINO

“Eu pensei que todo mundo

Fosse filho de Papai Noel”

E que todos, quando morrêssemos,

Iríamos morar no Céu,

Mas como anda a humanidade

Sem o espírito de fraternidade

Será difícil esse laurel.

Será difícil, também,

Conseguirmos a Salvação,

Pois o homem, ambicioso,

Não tem Cristo no coração...

Não tem espírito de gente

Nem amor o suficiente

Para doar a um irmão.

Não tem ele discernimento

Do que é certo ou errado,

Tampouco conhece a história

Do Jesus crucificado

Que deu sua própria vida

Por essa gente desmerecida

Desse Seu nobre legado.

Imolado numa cruz

Ele morreu para nos salvar

Da ira do próprio homem

Que não se cansa de pensar

Que é um ser onisciente,

Soberano, onipotente

E incapaz de errar...

Mas inda resta a esperança

De que a humanidade

Possa abrir seu coração

E, com sobriedade,

Conheça a história de Jesus

Que, morto numa cruz,

Nos amou de verdade.

E essa tal esperança

Nos chega com o Natal,

Tempo de fraternidade,

Festa sem outra igual,

Pois nesse dia o Salvador,

Filho do Criador,

Nasceu livre de todo o mal,

Inclusive do pecado

Que consome o ser humano

Que o faz pensar somente

No poder sobre-humano

De dominar o mundo,

Sentimento oriundo

De um coração tirano.

Mas o espírito natalino

Renova as emoções,

Traz de volta o amor

Aos nossos corações;

Nos enche de alegria,

Nos alimenta a fantasia

De sermos os guardiões

Daquele amor infinito

Que Jesus de Nazaré

Demonstrou pelo homem

Tão necessitado de fé

E muito carente de amor,

Mas cheio de rancor

Tenho certeza que é.

Tenho certeza, ainda,

Que o homem sem Jesus

Não consegue enxergar

Sem o clarão da luz

Que ilumina o caminho

Dos que pensam estar sozinhos

Carregando sua cruz.

Joésio Menezes
Enviado por Joésio Menezes em 25/12/2009
Código do texto: T1995665
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