POTOCA, PEIDO E POESIA
Trecho do Cordel:
Na sombra de uma mangueira
Eu conto o que aconteceu
Toda terra estremeceu
Com um peido de Zé Coceira
Até morreu a mangueira
Com tamanha podridão
Mais parecia um vulcão
Com larva por todo lado
Então está explicado
Tanta merda pelo chão.
O peido de seu Janjão
Na casa de Nicolau
Derrubou cerca e girau
Matou um camaleão;
Não ficou um só cristão
Pois correu tudo com medo
Era tarde e ficou cedo,
O mundo ficou azul
Saltou o bocal do cu
E Janjão morreu do peido.