POTOCA, PEIDO E POESIA

Trecho do Cordel:

Na sombra de uma mangueira

Eu conto o que aconteceu

Toda terra estremeceu

Com um peido de Zé Coceira

Até morreu a mangueira

Com tamanha podridão

Mais parecia um vulcão

Com larva por todo lado

Então está explicado

Tanta merda pelo chão.

O peido de seu Janjão

Na casa de Nicolau

Derrubou cerca e girau

Matou um camaleão;

Não ficou um só cristão

Pois correu tudo com medo

Era tarde e ficou cedo,

O mundo ficou azul

Saltou o bocal do cu

E Janjão morreu do peido.

Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 23/12/2009
Código do texto: T1992762
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