CONFERÊNCIA DE COPENHAGUE
Países do mundo fazem
Em Copenhague reunião.
Para se tratar do clima
Só há uma solução:
Que todos esses países
Diminuam população.
Esquecer religião
Controlar a natalidade
Pois é o único jeito
De evitar a fatalidade,
Da Terra se aquecer mais
E acabar a humanidade.
E toda essa insanidade
De crescimento econômico
Transforma nosso planeta
Num artefato atômico
E o nosso fim em breve
Será muito tragicômico.
Se governantes sodômicos
Não deixarem ambições.
Das tragédias naturais
Não tirarem boas lições
O futuro dessa Terra
Será só de privações.
E se as instituições
Em uma briga incessante
Buscando novos mercados
E pela moeda sonante
Só deixarão pro futuro
Um sofrimento gritante.
Quem viver será um arfante
Com a poluição do ar.
Água também não haverá
E só sujeira no mar.
Muito tarde não teremos
Com que nos remediar.
Pois, devemos pressionar
Lula, Sarkozy, Obama,
Para imediatamente
Mudarem o panorama
Pois uma atitude dessas
Há muito a Terra reclama.
Acender logo essa chama
Nossa única esperança.
Que nossas autoridades
Não façam outra lambança.
E responsabilidade
Tenham nossas lideranças.
Deve pesar na balança
Pra se tomar decisões
O futuro do planeta
De todas populações
Da flora, também da fauna
De pequenos camarões,
Onças, búfalos, leões,
Homens, plantas, girafas.
Acabar com as chaminés
Os plásticos, as garrafas,
Com a pesca predatória
Bem como com suas tarrafas.
Muitos já não tem adiafa
E nasce gente na Terra
Como em uma ratoeira.
Aqui vivemos em guerra
Por religião e petróleo
E de fome já se berra.
Porém se isso não se encerra,
Não contiver crescimento,
Comeremos uns aos outros.
Breve chegará o momento
Quero ver se padre, papa
Aplacam nosso sofrimento.
Não passa de um jumento
Defender natalidade.
Se a nossa vida aqui
Não tem qualquer qualidade;
Se aumenta população
Aumenta a mortalidade,
É a pura realidade.
É melhor nunca nascer
Do que se ver o povo
De fome estar a morrer
Pois quem ao mundo não vier
Não o veremos sofrer,
Num horrível padecer.
Pois sem água, sem comida,
Este será nosso fim,
Em uma triste partida
De sofrimento, de guerras,
E com morte parricida.
Pois onde falta comida
Viramos irracionais.
Assim todo ser humano
Como todos animais
Para matar a sua fome
De tudo será capaz.
Não viveremos em paz.
Com tanta gente no mundo,
Buscando alimentação,
Ou agindo no submundo
Sempre em busca de ganho
Pois o que importa são fundos.
Pensemos por um segundo:
Pra se salvar o planeta
Controlem os nascimentos
Também bebês de proveta.
Não tomam tal decisão
Porque são uns picaretas.
HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, DEZEMBRO/2009