CORDEL A PARTIR DO ÚLTIMO VERSO
I.
Começam é a fermentar
As coisas do coração
Que dizem num esquentar
Do que seja a paixão
II.
Ao humano irracional
De um tipo besta fera
Vejo bicho animal
Já que ninguém lhe tolera
III.
E, quem sonhava, acordou
E depois mirou o dia
Já que o que se passou
Resgata-se na poesia
IV.
Seresteiro é cantador
Que zabumba na embolada
Já que faz graça na dor
E canta boa entoada