LAMENTAVELMENTE
São tantos neste planeta
Carentes de solução
Que diante das facetas
Será que somos irmãos?
Temos que fazer de conta
Que é assim que tem que ser
Que pequenos não alcançam
O que os grandes podem ter.
Alguns até vão à luta
Com lista pedir esmola
Para suplicar ajuda
Batendo de porta em porta
Implorar a piedade
Daqueles que como nós,
Estimulam a igualdade,
Emprestam-nos sua voz.
E desta forma encaramos
O que nos impõe a vida
Implorando a caridade
Até a sabedoria
Daqueles que a vaidade
Quem sabe desconhecia
Que a solidariedade
Aos pouco nos contagia.
É porque se adoecemos
Sem ter como nos tratar
Certamente morremos
Se muitos não ajudar
É que algumas doenças
Não se cura no Brasil
Nessa hora a indiferença
Não se sabe não se viu...
No entanto vão à lua
Tudo em nome da ciência
E outros vivem na rua
Sem lar, sem pão e sem crença
Esmolando enquanto nua
Sem um mínimo de esperança
A menina fica adulta
Quando é apenas criança
Até a lua chorou
Quando a pisotearam
Ela que só inspira amor
Alguns pés a macularam...
Será que não é o bastante
A violência na terra
Neste mundo tão inconstante
Mas que tanta beleza encerra?
Até onde a humanidade
Faz questão de demonstrar
Que também há validade
No prazo que ela se dá
Para agir com igualdade
Demonstrar que a vaidade
Avareza e crueldade
Vão para o mesmo lugar?
O lugar onde ciência
Nada poderá fazer
Porque lá a indiferença
Já não tem como crescer
A igualdade e a crença
Até podem renascer
E nunca mais a carência
Fará-nos entristecer.
Brasília, 20/11/2009
São tantos neste planeta
Carentes de solução
Que diante das facetas
Será que somos irmãos?
Temos que fazer de conta
Que é assim que tem que ser
Que pequenos não alcançam
O que os grandes podem ter.
Alguns até vão à luta
Com lista pedir esmola
Para suplicar ajuda
Batendo de porta em porta
Implorar a piedade
Daqueles que como nós,
Estimulam a igualdade,
Emprestam-nos sua voz.
E desta forma encaramos
O que nos impõe a vida
Implorando a caridade
Até a sabedoria
Daqueles que a vaidade
Quem sabe desconhecia
Que a solidariedade
Aos pouco nos contagia.
É porque se adoecemos
Sem ter como nos tratar
Certamente morremos
Se muitos não ajudar
É que algumas doenças
Não se cura no Brasil
Nessa hora a indiferença
Não se sabe não se viu...
No entanto vão à lua
Tudo em nome da ciência
E outros vivem na rua
Sem lar, sem pão e sem crença
Esmolando enquanto nua
Sem um mínimo de esperança
A menina fica adulta
Quando é apenas criança
Até a lua chorou
Quando a pisotearam
Ela que só inspira amor
Alguns pés a macularam...
Será que não é o bastante
A violência na terra
Neste mundo tão inconstante
Mas que tanta beleza encerra?
Até onde a humanidade
Faz questão de demonstrar
Que também há validade
No prazo que ela se dá
Para agir com igualdade
Demonstrar que a vaidade
Avareza e crueldade
Vão para o mesmo lugar?
O lugar onde ciência
Nada poderá fazer
Porque lá a indiferença
Já não tem como crescer
A igualdade e a crença
Até podem renascer
E nunca mais a carência
Fará-nos entristecer.
Brasília, 20/11/2009