Ladainha
San Vinicius de Moraes, rogai por nós e pelas belas letras da lusofonia.
Para poetar no Brasil basta olhar a Natureza
Em Portugal, se a Natureza não for enfeitada com adjectivos e interjeições, sai chocha a quadra
No amado Brasil, basta escrever:
Sabiá nas flores de cangambá
Sagui a gemer nas franças do ipê
Falenas adejando na jeratacaca
Em Portugal, neste clima mediterrânico de azinho e rococó:
Florestas rumorosas em que o passarinho canta no repontar da manhã
Coaxar as rãs dos lagos e grasnar as pegas dos pinhais
Pipilar do pardal lascivo nas alvoradas de Abril
San Vinicius de Moraes, rogai por nós e pelas belas letras da lusofonia.
…
(Por hoje, mandei fechar a capoeira.)
San Vinicius de Moraes, rogai por nós e pelas belas letras da lusofonia.
Para poetar no Brasil basta olhar a Natureza
Em Portugal, se a Natureza não for enfeitada com adjectivos e interjeições, sai chocha a quadra
No amado Brasil, basta escrever:
Sabiá nas flores de cangambá
Sagui a gemer nas franças do ipê
Falenas adejando na jeratacaca
Em Portugal, neste clima mediterrânico de azinho e rococó:
Florestas rumorosas em que o passarinho canta no repontar da manhã
Coaxar as rãs dos lagos e grasnar as pegas dos pinhais
Pipilar do pardal lascivo nas alvoradas de Abril
San Vinicius de Moraes, rogai por nós e pelas belas letras da lusofonia.
…
(Por hoje, mandei fechar a capoeira.)