Carta pru'a sabiá minêra AR/MI
Cadê ocê, sabiá facêru? Já é cási feverêru i ocê num vem cantá. Num demóri mutchu não, tá ancim di gavião, di ôio na minha gaióla; num caréci essa demóra, vem pra cá, meu sabiá! Bejão.
Enviado por MIRA IRA em 28/10/2009 17:27
para o texto: Pensamento do dia (T1852654)
É qui aqui na Bahia
Ta xuveno um tantão
Moiada as pena caia
Qui min levava pro xão
Tento as vêiz inté vuá
E pras Minas viajá
Mais pur inconto da não.
Mais a sôdade qui tô
Docê sabiazinha
No meu peito inté calô
Dando nele u’a dorzinha
Mais condo as xuva pará
Prumeto ir aí te incrontá
Pra matá essa dô minha.
E botá meu biquin
Junto do biquin seu
Te apertá cum as asa ancim
E apertá este corpo teu
E saí pur aí vuano
Lá de riba as beleza oiano
Com os zóio qui Deus nos deu.
Deporna pozá num jardim
E abri os peito a cantá
Te oferecê meus carin
Qui só tem este sabiá
O seu amô min consola
Vô te livrá dessa gaiola
Nóis vamo pra mata morá.
Tô ino cum minha emoção
Pra Juiz de Fora te vê
Infrento quarqué gavião
Qui venha min terrompê
É só esta xuva pará
Corro vuano pra ir te abraçá
Pois meu amô é só ocê.
Airam Ribeiro