NOSSA GENTE
Pra vocês agora eu canto
O canto dessa gente, meu irmão
Desse povo sofrido do sertão
De sacola e de gibão
Barriga vazia e pés no chão
Esse canto agora eu canto
Pedindo à Deus, nosso Senhor
Muita terra pra esse povo
E comida de montão
À esse sertão sofrido
Encolhido e mal-dormido
Desejo de todo coração
Que um dia eles encontrem a solução
Pra essa seca meu irmão
Acabar de vez lá no sertão
Nota do autor: poema musicado para uma peça teatral de minha autoria e parceria de Diva Luiz.