O Retirante
O homem ama sua terra
Com ela faz unidade
Pois no seu seio ela encerra
Vida, amor e amizade.
O nordestino valente
Pela seca é dizimado
É obrigado viver ausente
Com a família é afastado
Para o homem aspirante
Da vida em liberdade
É muito enervante
Perder a liberalidade
Sair pra terra distante
Pra aventurar sua sorte
Que coisa angustiante
Pro nordestino tão forte
A vida do retirante
É triste até demais
Nada é mais traumatizante
Que tudo deixar pra trás
Viver longe do seu povo
Sem ter feito mal algum
Sem saber se vem de novo
Maltrata qualquer um
Na terra onde vai morar
Trabalha sem ser respeitado
Sem direito a descansar
No domingo e feriado
Não há nada mais humilhante
Que fugir da sua terra
Onde a vida é emocionante
E aonde a família enterra
Trabalhar de sol a sol
Sem nunca descansar
Sem ter grãos no paiol
Para a fome mitigar
Às vezes este homem forte
Que não teme mal nenhum
Termina encontrando a morte
Sem ganhar dinheiro nenhum
Viver como escravo
Sem a conta nunca pagar
Sem ter um centavo
Nada podendo comprar
O desejo de voltar
À sua terra quando chove
É de coração cortar
E a qualquer um comove
.
O homem ama sua terra
Com ela faz unidade
Pois no seu seio ela encerra
Vida, amor e amizade.
O nordestino valente
Pela seca é dizimado
É obrigado viver ausente
Com a família é afastado
Para o homem aspirante
Da vida em liberdade
É muito enervante
Perder a liberalidade
Sair pra terra distante
Pra aventurar sua sorte
Que coisa angustiante
Pro nordestino tão forte
A vida do retirante
É triste até demais
Nada é mais traumatizante
Que tudo deixar pra trás
Viver longe do seu povo
Sem ter feito mal algum
Sem saber se vem de novo
Maltrata qualquer um
Na terra onde vai morar
Trabalha sem ser respeitado
Sem direito a descansar
No domingo e feriado
Não há nada mais humilhante
Que fugir da sua terra
Onde a vida é emocionante
E aonde a família enterra
Trabalhar de sol a sol
Sem nunca descansar
Sem ter grãos no paiol
Para a fome mitigar
Às vezes este homem forte
Que não teme mal nenhum
Termina encontrando a morte
Sem ganhar dinheiro nenhum
Viver como escravo
Sem a conta nunca pagar
Sem ter um centavo
Nada podendo comprar
O desejo de voltar
À sua terra quando chove
É de coração cortar
E a qualquer um comove
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