O sagrado em cada um!
Toda vida é sagrada,
Cada ente, cada ser,
Todos merecem viver,
Ter a vida respeitada,
Na cidade, na estrada,
Analfabeto ou doutor,
Todos merecem amor,
Seja índio, seja negro,
Ninguém merece degredo,
Tem paciência, senhor!
Cada ser que é vivente,
Neste espaço desta vida,
Merece pão e guarida,
Seja bicho, seja gente...
Nada fica pra semente!
Ninguém merece esmola,
Mas emprego, boa escola...
Desprezo ninguém merece,
Cada um é uma prece,
Que d’alma, livre, descola!
O sagrado em cada um
Há que ser bem respeitado,
E pode ser encontrado,
Na pessoa mais comum,
Ou mesmo na incomum...
Basta ter olhos pra ver
Basta buscar e querer
Sentindo com o coração,
Com a força da compaixão,
livre, sem temor nenhum!
Assim eu penso, ó, gente,
e assim também eu ensino,
para aluno meu, pra menino...
Eu nunca fico silente,
Por mais que queira, que intente
E seguindo assim caminho,
procurando dar carinho...
O sagrando vou buscando,
e, feliz, aqui cantando,
neste meu simples repente
Aceitar as diferenças,
Para o “Outro” ser aberto,
Não julgar errado ou certo,
Aceitar as suas crenças,
E também suas descrenças...
Somos todos passageiros,
Andando nos nevoeiros...
O sagrado em cada qual,
Tem valor que é igual,
Todos eles verdadeiros!
Edir Pina de Barros
POL, 21 de Outubro de 2009
Mote: Mara Regina Weiss - "O sagrado de cada um"
Toda vida é sagrada,
Cada ente, cada ser,
Todos merecem viver,
Ter a vida respeitada,
Na cidade, na estrada,
Analfabeto ou doutor,
Todos merecem amor,
Seja índio, seja negro,
Ninguém merece degredo,
Tem paciência, senhor!
Cada ser que é vivente,
Neste espaço desta vida,
Merece pão e guarida,
Seja bicho, seja gente...
Nada fica pra semente!
Ninguém merece esmola,
Mas emprego, boa escola...
Desprezo ninguém merece,
Cada um é uma prece,
Que d’alma, livre, descola!
O sagrado em cada um
Há que ser bem respeitado,
E pode ser encontrado,
Na pessoa mais comum,
Ou mesmo na incomum...
Basta ter olhos pra ver
Basta buscar e querer
Sentindo com o coração,
Com a força da compaixão,
livre, sem temor nenhum!
Assim eu penso, ó, gente,
e assim também eu ensino,
para aluno meu, pra menino...
Eu nunca fico silente,
Por mais que queira, que intente
E seguindo assim caminho,
procurando dar carinho...
O sagrando vou buscando,
e, feliz, aqui cantando,
neste meu simples repente
Aceitar as diferenças,
Para o “Outro” ser aberto,
Não julgar errado ou certo,
Aceitar as suas crenças,
E também suas descrenças...
Somos todos passageiros,
Andando nos nevoeiros...
O sagrado em cada qual,
Tem valor que é igual,
Todos eles verdadeiros!
Edir Pina de Barros
POL, 21 de Outubro de 2009
Mote: Mara Regina Weiss - "O sagrado de cada um"