MINEIRIM BOM DE PROSA
E se você está dizendo,
Meu amigo "minerim"
O Paulada assina embaixo
E claro que digo sim
Pra mim tudo é poesia
Isso já nasceu em mim...
Fazer verso e cordel
Já é marca do "Paulada"
Quando jovem, bem garoto
Alegrava a mulekada
Fazendo cordel, improviso
E samba na madrugada...
Sou pagodeiro duix boins
Garoto "ixpértu" dimaix
Lá atraix da sacristia
Matava até satanaix
Mas nunca tive intenção
De ser um dos imortaix...
Que me taxem de bundão
Panaca e até de otário
Mas nunca que vou deixar
De ser irmão solidário
Não pão duro ou ruim de jogo
Mão de vaca ou sicário...
Serei sempre o bom "Paulada"
Sem trabalho, vagabundo
Mas eterno solidário
Até com puta em submundo
Quem não pode ser assim
Só tem desgosto profundo...
E então?, bora pra'strada
Tempu bão di motoká
Né sôzé?, bom "minêrim"
Eu di cá você di lá
Essa vida é tão boa
Nada em nóis pra recramá!
Ele,\=/, O Paulada.
"Rindo demais da conta, sô, uai, na istrada"