A VIDA DO SERTANEJO
Aqui no meu sertão
Hoje está chovendo
É água bem a vontade
É o açude está enchendo
O camponês olha pra o cèu
Feliz a Deus agradecendo.
O camponês fica satisfeito
Com a chuva que chegou
Pega logo a enxada
E pra roça se mandou
O mato que estava alto
Ele logo já limpou.
Ele olha bem feliz
Com o chão todo molhado
Se assenta no chão duro
Com a garrafa de água ao lado
Olha pra o céu e dis:-meu Deus
Jesus muito obrigado.
Acende logo o fogo
Pra seu café preparar
Bota feijão com miudo
Pra ele depois almoçar
Volta feliz pra o roçado
Para a semente plantar.
Na hora do meio dia
Ele fica almoçando
Sentado no chão
E o cachorro espiando
E depois pega um cigarro
E fica feliz fumando.
Depois de muito fumar
Sente um sono danado
Naquele chão bem duro
Ele fica bem deitado
E o cachorro tubarão
Fica sempre ao seu lado.
Aqui relatei um exemplo
Do camponês nordestino
Aquele que ama o roçado
Sempre assim é o destino
Falei o que sempre vejo
Desde do tempo de menino.
Aqui no meu sertão
Hoje está chovendo
É água bem a vontade
É o açude está enchendo
O camponês olha pra o cèu
Feliz a Deus agradecendo.
O camponês fica satisfeito
Com a chuva que chegou
Pega logo a enxada
E pra roça se mandou
O mato que estava alto
Ele logo já limpou.
Ele olha bem feliz
Com o chão todo molhado
Se assenta no chão duro
Com a garrafa de água ao lado
Olha pra o céu e dis:-meu Deus
Jesus muito obrigado.
Acende logo o fogo
Pra seu café preparar
Bota feijão com miudo
Pra ele depois almoçar
Volta feliz pra o roçado
Para a semente plantar.
Na hora do meio dia
Ele fica almoçando
Sentado no chão
E o cachorro espiando
E depois pega um cigarro
E fica feliz fumando.
Depois de muito fumar
Sente um sono danado
Naquele chão bem duro
Ele fica bem deitado
E o cachorro tubarão
Fica sempre ao seu lado.
Aqui relatei um exemplo
Do camponês nordestino
Aquele que ama o roçado
Sempre assim é o destino
Falei o que sempre vejo
Desde do tempo de menino.