ACHEI QUE FOSSE IMAGINAÇÃO
Abri a janela do meu coração
E de repente uma luz tênue apareceu.
Achei que fosse imaginação,
Mas não tem nome o que aconteceu.
Deixei a janelinha aberta,
Só para ver o que acontecia,
E felizmente, a luz azul alerta,
Me fez pensar de que já era dia.
E como até então, nada acontecia,
Nada falei, apenas esperei;
E a luz azul ali permanecia.
Mas mesmo assim, eu nada perguntei.
Aquela luz suave como a brisa,
Permaneceu ali e eu a abriguei,
Ela aqueceu de paz a minha vida
E essa foi a luz que eu afaguei.
Ela me trouxe a paz que eu precisava,
Para fazer pulsar meu coração,
Que de ferido, nem mais luz abrigava,
Somente desamor, tristeza e solidão.
Agora aquela luz que permanece em mim,
Abriu-me as portas da inspiração,
Para que eu possa falar de amor enfim,
Ainda ,que não tenha, um aqui no coração.
Brasília, 29/08/2009