Sô forte mais tenho minhas fragilidade

27/08/2009 07h48 - Heliodoro Morais

Pedrinho sou testemunha /// De algumas dessas proezas /// Mas, contudo, não supunha /// Que por ter tanta destreza /// Fosse contar para o mundo /// Que você era o segundo /// Mais forte da natureza =========== Eu me lembro com certeza /// Porque no ponte eu estava /// Vi você sentir fraqueza /// Na ponte que segurava /// Segurei você e ela /// Os carros e uma caravela /// E um avião que passava ================ Quando você namorava /// Com quinze moças do lado /// De comer pirão com fava /// Ficou com o bucho inchado // Passou a noite dormindo /// E eu com elas bulindo /// Passei a noite acordado ============== Ninguém tinha me avisado /// Que a velha era sua avó /// Pensei que tinha ficado /// Sozinha no caritó /// Na velhinha eu dei um trato /// Que miava feito um gato /// Eu quase morro de dó /// ================= Pedrinho você é forte /// Mas de mim é só metade /// No rio Grande do Norte /// Eu sou o rei da cidade /// Porém lhe tenho carinho /// Sei que essa estória, Pedrinho /// É cem por cento verdade ===================== Pedrinho, muito boa mesmo, além de ser verdadeira e eu posso comprovar. Bravo poeta!

Airam Ribeiro

É mais se num foci eu

Qui logo ali eu xeguei

Tanta força num cedeu

E em vancêis eu segurei

Cumigo num tem idade

Sô a força da gravidade

Qui em ocêis eu segurei.

Quando segurava o Pedrin

Na ponte quele falô

Heliodoro tava ancim

Mêi torto sintino dô

Qundo vi qui a ponte caia

De mãos cum a Virgi Maria

Ela min pidiu o favô.

Vá lá acudi os dois

Senão eles vão maxucá

Num vá dexá pra despois

De os dois ocê ajudá

És o espírito de Sanção

Vá ajudá os seus irmão

Tem de ir logo e vai já!

Assegurei a caravela

Cum um dedo de minha mão

E mais carro qui lá vinha

Fora mais dez avião

Eu segurei meu amiguim

Qui tava segurano o Pedrin

Já pra espatifá no xão.

Quem foi criado cum fava

Lá pras banda do nordeste

Sozin ali num ficava

Das força fazeno o teste

Nun dexo meu corpo de fóra

Os amigo é preças hora

Que isso ninguém conteste!

Quem é esse incrivér Ruqui

Pra tê mais força qui eu

Aquele seu muxo muqui

Some bem perto do meu

Tenho as força no pensamento

Sô eu qui comanda o vento

Mermo iantes de Tezeu.

Eu assopro as nuvi pesada

Para jogá água no xão

Sô o relampo nas xapada

Fazeno os quilarião

Sô a força das inxente

Tenho astuça da serpente

E seguro curisco cum a mão.

No dia qui Deus min criô

Duma coisa num min isquici

No meu zuvido cuxixô

Qui naquele momento vi

Eu te dô as força intão

Procê sarvá as nação

Cuja a paz num ta ali.

Antonci pra isso eu vim

Pra sarvá a humanidade

Mas cum tanta força ancim

Tomem sô fragilidade

Digo num sô lá essas maravia

Num cunsigui ni Brazia

Prendê os ladrão de verdade.

É tanta gente incravada

Cuja inté meu Pai duvida

Cum a turma das petezada

As minha força é perdida

Aqueles tem parte cum o cão

Nunca vi tanta podridão

Min cauzá tanta fadiga.

Meu Pai todo poderozo

Min aperdõe este Teu fio

Min sinto tão disgostozo

Vê eles perdendo seus brio

Mande meu irmão ventania

Vim derribá as mordomia

Pois perdí o dizafio.

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 28/08/2009
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