Ausência, parte II> Autor: Damião Metamorfose.
Extraido de um poema da Vitoria Sena.
______________________________
A minha´alma hoje grita seu nome
O meu corpo parece esta doente
Essa sede, essa ausência me consome.
E a saudade permanece presente
Sua boca, seu beijo, seu perfume,
É saudade, sinônimo de ausente.
Tenho febre que fere, tira à calma,
Descompassa esse pobre coração.
Desnorteia a mente, fere a alma,
Necessito apenas de atenção.
Seu calor me alivia me acalma,
Meu repouso é o toque, sua mão.
Sinto fome de carinhos e encantos
Sinto insônia pernoites incontáveis
Uma parte de mim perece em prantos
Outra parte tem partes intocáveis
Imagino a beleza de nós juntos
E sussurros em compasso, confortáveis.
Quando atinge o alvo, a essência.
Minha alma imerge, passa a dor.
Labirintos encurtam a ausência,
E o tempo deixa de ser senhor.
O seu beijo suga minha inocência
E em silencio eu te amo, meu amor.