Ausência, parte II> Autor: Damião Metamorfose.

Extraido de um poema da Vitoria Sena.

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A minha´alma hoje grita seu nome

O meu corpo parece esta doente

Essa sede, essa ausência me consome.

E a saudade permanece presente

Sua boca, seu beijo, seu perfume,

É saudade, sinônimo de ausente.

Tenho febre que fere, tira à calma,

Descompassa esse pobre coração.

Desnorteia a mente, fere a alma,

Necessito apenas de atenção.

Seu calor me alivia me acalma,

Meu repouso é o toque, sua mão.

Sinto fome de carinhos e encantos

Sinto insônia pernoites incontáveis

Uma parte de mim perece em prantos

Outra parte tem partes intocáveis

Imagino a beleza de nós juntos

E sussurros em compasso, confortáveis.

Quando atinge o alvo, a essência.

Minha alma imerge, passa a dor.

Labirintos encurtam a ausência,

E o tempo deixa de ser senhor.

O seu beijo suga minha inocência

E em silencio eu te amo, meu amor.

Damião Metamorfose
Enviado por Damião Metamorfose em 27/08/2009
Reeditado em 27/08/2009
Código do texto: T1778186
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