PAZ E AMOR NO PEITO

Lamento não ser perfeito

Mas sózinho não sou o culpado

Pois me jogaram no mundo

Sem nem ter me perguntado...

Nem sequer me perguntaram

Se para aquí queria eu vir

Me soltaram lá de cima

Me abandonaram por aquí...

E por aí fiquei perdido

Como um qualquer sujeito

E á tal imagem e semelhança

Nada me deu de perfeito...

Mas eu lutei bravamente

Me tornei boa pessoa

E só praticando o bem

Não virei um cabra atoa...

Seguindo o caminho do bem

Eu criei minha família

E agora em paz eu fico

Curtindo a vida, maravilha...

Por isso que amo a moto

Só ela me dá alegria

É nela que me espelho

Seja noite, seja dia...

E nela toda fé eu boto

Corremos juntos no estradão

Sentindo o vento no rosto

E muito amor no coração...

E com felicidade no peito

Dedicando á moto um verso

Vou rodando pela estrada

Levando paz ao universo!

Ele,\=/, O Paulada.

"Sempre, solidário na estrada"