O BRASIL NAS COPAS DO MUNDO - Parte 3 de 3 (final)

Em oitenta e seis, a sede

Pela Fifa é repetida.

No México acolhida,

Seleção as forças mede

Contra França, porém cede.

Bola em jogo, só empata,

Era, então, um mata-mata,

Perdeu com bola na cal,

Foi nas quartas-de-final.

Argentina, bi, gaiata.

Adotando novo esquema

Joga na Itália em noventa.

Nosso time não aguenta,

Os hermanos, que problema,

Usaram estratagema,

Dando água bem suspeita.

Eis que nosso Branco aceita,

Pro Caniggia fazer festa.

Mas foi campeã, modesta,

Alemanha, satisfeita.

Noventa e quatro, que bom,

Na América do Norte

Para nós sorriu a sorte,

Aliou-se ao nosso dom,

Pois não saímos do tom,

O tetra foi construído.

Um empate bem sofrido

Tio Sam presenciou.

Viu o Baggio, que chorou

Pelo pênalti perdido.

Da copa da convulsão

Do Fenômeno na França

Quão amarga é a lembrança

Pela infeliz decisão.

Brasil vice-campeão

Em noventa e oito, sim.

Mas Ronaldo viu seu fim?

Essa pergunta ficou,

O Zidane comandou

Os franceses, foi assim...

Dois mil e dois, nova ideia

Pela Fifa posta em prática:

Foi uma copa asiática

No Japão e da Coreia.

Escreveu-se a epopeia

De um Brasil agora penta.

Sem rival, vai, arrebenta,

Consolida hegemonia.

Quem agora igualaria

Essa seleção marrenta?

De dois mil e seis eu falo

Com tristeza, certamente.

Inda está na minha mente

França, nosso eterno calo,

Que mandou logo pro ralo

Toda fé do torcedor.

Quem provou, porém, valor?

Itália, que é de chegada.

Com o tetra laureada

Na Alemanha, sim, senhor.

___

Obrigado pela paciência.

Um grande abraço.