QUANDO ME ZANGO = EC
Quando me zango, rapaz
Cuidado, não chegue perto
Não sabe do que sou capaz
Quando meu ódio liberto
Torno-me bestial e audaz
Cruel, cega de olho aberto.
E vou atirando sem mira,
Sem controle, sem pensar,
Não me importo a quem fira
Quero ver sangue jorrar.
E se alguém chamar um tira
É mais um para apanhar
- QUE MEDO!
Não precisam ter medo!
Tudo isto é bravata
Vou contar-lhes um segredo
Sou medrosa e pacata
Minha arma é de brinquedo
Faz barulho mas não mata..
Tudo é caô minha gente
Sou mais frágil que uma flor
Não sou forte nem valente
Nem sinto raiva ou furor
Sou boazinha e complacente
Sou da Paz e do Amor.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Quando me Zango
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