QUEM FALA DE QUEM É DECENTE, DEVIA TOMAR VERGONHA
No mundo, impera a maldade,
Isso é coisa já sabida,
A consequência da vida,
A que, escapar, ninguém há de,
Mas prevalece a verdade
Ante a surpresa tristonha
Que nem se, ao menos, sonha,
Por ser muito deprimente.
Quem fala de quem é decente,
Devia tomar vergonha.
Não é costume, no entanto,
Desses muitos invejosos,
Ter sentimentos bondosos
Ou construtivos, porquanto
Vale mais causar espanto
Pela prática bizonha
De uma ofensa medonha
Que assusta a toda a gente.
Quem fala de quem é decente,
Devia tomar vergonha.
Mas não seja o desacato
Um mal que nos entristeça,
Antes, melhor que apareça
Vez por outra, alguém cordato
E que mereça, de fato,
Que, a atenção, se ponha,
Sobre o que ele se disponha
A falar, pois o que sente
Será algo que acrescente.
Quem fala de quem é decente,
Devia tomar vergonha.
Eu já me estendi bastante
Sobre assunto que não vale
A pena que dele fale,
Alguém sensato, bastante,
Por ser coisa irrevante.
Então, digo, finalmente,
A essas duas, boa gente:
Do meu apoio, disponha.
Quem fala de quem é decente,
Devia tomar vergonha.
Obrigado, Milla, por contribuir com sua esplêndida interação.
TEM QUEM PREFERE O DIZ-QUE-DIZ
E ENCHER O SACO DO IRMÃO!
A quem falta o que fazer
As opções são diversas
Olhar o nada, dispersas,
Ou com os outros se meter.
Na vida, se aborrecer
Por não ter inspiração
Nada de útil saber...
Compor um verso feliz
Mas prefere o diz-que-diz
E encher o saco do irmão!
O meu tempo é sempre escasso
Por isso o faço aumentar
P’ra não dar o que falar
E aproveitar meu passo.
Pois assim sei o que faço
Se levantar minha mão
Será p’ra dar um abraço
Menos naquele infeliz.
Que prefere o diz-que-diz
E encher o saco do irmão!
Eu quero é alegria
E na vida, conviver
Com gente que sabe ser
Amigo, a qualquer dia.
Que não briga ou desafia.
E não seja um canastrão.
Quem provoca arrelia
Não sabe o que é ser feliz.
Mas prefere o diz-que-diz
E encher o saco do irmão!
(Milla Pereira)
Obrigado, mestre Jacó, por sua brilhante interação.
Eu assino em baixo prontamente,
Indignado de nervos retorcidos...
Impressiona esse tipo de gente,
Que não quer se tornar evoluído...
Usam tempo de modo incoerente,
Pra tornar o mundo mais dividido...
Mas Deus existe, ele sabe e sente,
Que esses filhos estão perdidos...
E se falam mal de gente decente,
É muito justo que sejam punidos...
(Jacó Filho)
Obrigado, Marlene, por sua excelente interação.
Não façamos nada
Ensejando agradar
Um inimigo ínvido...
Este desapreciar-nos-á
Injuriar-nos-á
Atraiçoar-nos-á
E mais, muito mais...
Ele nos atacará
Mesmo que lho presenteemos
Com nossos louros
Com nossos tesouros
Com Nossos troféus
Com nossa singelas flores
Com nossos mais lindos versos
Com nossos melhores sonhos...
(Marlene de Letícia)
Obrigado, Heliodoro, por sua bela interação.
Quem se dá ao desacato
Demonstra a sua essência
A covardia é um fato
Inimigo da decência
Que o faz, por sua vez,
Corrobora a pequenez
Da falta de consciência .
(Heliodoro Morais)
Amigos, estou publicando dois textos num mesmo dia, o que não é comum, mas o faço por motivo pertinente. Nossa amiga Milla Pereira publicou, hoje, uma mensagem que narra um fato execrável, uma ofensa pública, feita ontem, por pessoa não identificada, a ela e à Claraluna, tão amiga e tão brilhante poetisa quanto a própria Milla. Em justificado protesto a essa atitude, tão descabida, quanto maliciosa, escrevi este cordel.