Deixe qui os teu verso diga!
O que sentes não pode dizê
Deixe que os versos dizem intão!
Os gritos de silençio de ocê
Pode iscuitá o meu coração
Num dêxe ele aí latente
Solte teus versos para a gente
Pudê te ajudá nas emoção.
Nun fique aí cum teus degredo
Cê num tem nium pecado pra ispiá
Pode cuntinuá a tecê seus segredos
Eu num importo se pra mim nun qué contá
Mais sorte o verbo para a vida
Num dexe amordaçado querida!
Dêxe tua alma ir pra quarqué lugá.
Inconto ao aborto isso não
Pruquê quarqué verso qué dizê
Argo qui vem dento do coração
Absorto, pode inté arguns cê
Mais não ao aborto pur favô!
Num joga fora teus verso de amô
Pras pessoa qui num intende pudê lê.