UMA VÍRGULA NUNCA CABE ENTRE PREDICATO E SUJEITO.

Grande poeta Jorge Ribeiro

Solicitei lhe este cordel,

Mas este grande menestrel,

Que viaja o Brasil inteiro.

Talvez não saiba seu paradeiro

Por isso ele não deu seu jeito

De me falar a respeito.

Tenho certeza você sabe

Uma vírgula nunca cabe

Entre predicado e sujeito.

Não tive mais outra escolha

E fui buscar na internet

Porque isso a mim compete.

Para escrever nesta folha

Meu protesto para que acolha

Mas não esqueça seu pecado

Coisa que não deixei de lado

Mesmo que o mundo se acabe

Uma vírgula nunca cabe

Entre sujeito e predicado.

Remexendo em meus arquivos

Encontrei este velho rascunho

Que fizera de próprio punho

Pra um amigo muito criativo

E também comunicativo,

A quem sempre tive respeito

Dele saudade bate no peito

Talvez ela jamais se acabe

Uma vírgula nunca cabe

Entre predicado e sujeito.

MOTE: JORGE RIBEIRO SALES

GLOSA: HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO

FORTALEZA, AGOSTO/2009.

SAUDADES DO ETERNO AMIGO JORGE SALES.