O amor pode matar?

Ciumenta como ninguém

Assim era aquela mulher

Desconfiava de tudo

E vivia a prometer

Se me trair vai morrer.

Pensando não ser assim

Pedro foi a farra

Curtir um pouco os amigos

Ele não tinha inimigos

Pois era um bom camarada.

O que ele esqueceu

Foi que aquela mulher

Que ele venerava tanto

A ponto dos amigos desprezar

Iria beber seu sangue

Naquela festa inocente.

Todos estavam alegres

Por Pedro se encontrar ali

Sua chefe quando viu

O contador de piadas

Deu-lhe um abraço inocente

No meio de toda gente.

De repente entrou ali

Sua senhora valente

Aquilo não era amor

Pois sem nenhum pudor

Descarregou o revolver

No coração do marido

Que caiu estribuchando

Sem mesmo soltar um grito.

Coitada! Não! Era uma doente

Que morreu encadeada

No fundo de uma prisão

Pela sua covardia

De matar pedro um dia

Dizendo ser por amor.

AldaCristina
Enviado por AldaCristina em 01/08/2009
Reeditado em 28/05/2020
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