A Flor do Cajueiro

Sob a sombra do velho cajueiro

Tem uma cova rasa e uma cruz

É a morada eterna de Da Luz

A Da luz que foi meu amor primeiro

Ela encheu minha vida de tempero

Com seu jeito dengoso e inocente

Deus me deu esse anjo de presente

Tudo o que ela pensava eu já sabia

O que eu desejava ela queria

Nunca vi um amor como o dagente

Era um perto do outro eternamente

Sem querer ficar longe do alcance

Pra fazer no calor desse romance

A paixão cada dia ser mais quente

Nosso olhar tinha um brilho diferente

Nossos lábios calado, quase mudos

No silêncio da voz dizia tudo

O que diz um casal apaixonado

Esse amor foi por Deus abençoado

Pra servir de exemplo para o mundo...

Heliodoro Morais
Enviado por Heliodoro Morais em 12/07/2009
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