A Flor do Cajueiro
Sob a sombra do velho cajueiro
Tem uma cova rasa e uma cruz
É a morada eterna de Da Luz
A Da luz que foi meu amor primeiro
Ela encheu minha vida de tempero
Com seu jeito dengoso e inocente
Deus me deu esse anjo de presente
Tudo o que ela pensava eu já sabia
O que eu desejava ela queria
Nunca vi um amor como o dagente
Era um perto do outro eternamente
Sem querer ficar longe do alcance
Pra fazer no calor desse romance
A paixão cada dia ser mais quente
Nosso olhar tinha um brilho diferente
Nossos lábios calado, quase mudos
No silêncio da voz dizia tudo
O que diz um casal apaixonado
Esse amor foi por Deus abençoado
Pra servir de exemplo para o mundo...