ÁGUA! ATÉ QUANDO?

Já num se ouve o tililingo

Do pingo d’água na bica,

O tililingo danado

Daquela água qui é rica

Qui selve pra tuma banho

E pra lavar mixirica

Que sai do veio qui nasce

Na serra da véia Chica.

A água sai borbulhando

Por entre as pedras polidas

Deslizando sobre a Terra

Fazendo brotar a vida

Vai lavando os desenganos,

Sarando todas feridas.

Levando pras profundezas

Os desencantos da vida.

Se nós num valorizá

O que ôje já é iscaça

Vai chegá argum momento

Qui nós vai bebê cachaça

Pra vê se nós mata a cede,

Num vai morre no camin

E pra vê se nós consegue

Viver só mais um cadin.

Sem a água não se vive

É liquido essencial

Hoje se paga por ela

A quem tem manancial

Vai ser motivo de guerras

De conflito social,

Entre os povos do planeta

Num holocausto final

Deus quando fez o mundo

Usou de toda bonança

Dotou nós de intiligença

Sua image e similhança

E nós quis mudá o mundo

Prantando a disisperança

Valorizando a miséra

E praticano a ganança.

por: Carlos Soares (Carlimorama)

Carlos Soares
Enviado por Carlos Soares em 07/07/2009
Reeditado em 06/09/2009
Código do texto: T1686670
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.