GARUPATROAS
Aquí venho eu falar
Da mulher do estradeiro
Aquela que anda com ele
Na garupa o tempo inteiro
Ela sempre dando apoio
Ao motociclista guerreiro...
Mas também falo daquela
Que não gosta de "andar"
Mas a vida não complica
Deixando o "Cara" viajar
E chegando ele de volta
Corre pra ele abraçar...
E quando "anda" com ele
Está sempre ajudando
Placas Lê ao camarada
E á ele vai indicando
As condições da estrada
E cuidados demonstrando...
Se estão dentro de um bonde
Com o marido viajando
Junto á outras garupas
Sempre está sinalizando
Para quem venha de traz
Em segurança ir mandando...
São consideradas por todos
Como irmãs na Irmandade
Carinho, respeito e valor
Lhes damos com sinceridade
São "Mulheres Estradeiras"
Motociclistas de verdade...
Se não estão na estrada
Cuidam dos filhos em casa
Para logo que possível
Ir andar, batendo asa
Como "Águias Verdadeiras"
Sob o sol ardente em brasa...
Se preocupam com beleza
E em toda e qualquer parada
Ajeitam sua maquiagem
E de forma demorada
Depois voltam á garupa
Pra logo ir á estrada...
Sempre estão ajeitadinhas
Com roupa preta da "Raça"
E chamando a atenção
Por onde o comboio passa
tenho que reconhecer
Garupa é cheinha de graça...
O Motocilismo Estradeiro
Sem elas fica vazio
Não tem calor, sutileza
Se torna algo bem frio
Elas, a moto, o piloto
Formam o perfeito trio...
A máquina é muito importante
Razão do Estradeiro existir
Mas a garupa é tempero
No prazer de ir e vir
E por vezes o carinho
Que gostamos de sentir...
Até o São Dragstão
Tambem tem garupatroa
Uma "Estradeira de Fé"
Garupa de sol ou garoa
A nossa con'hora Dragueira
Que leva a vida de boa...
Recebam esta homenagem
Nesses versos de cordel
Garupas de todo Brasil
Vivas ou já lá no céu
Meus carinhos e respeitos
Paulada, um tal menestrel...
Abraço, dele,\=/, O paulada
"Sempre com versos na estrada"