NA CANTORIA UM É POUCO...
No pirão gosto do osso.
Invés do mel, como abelha.
À goteira eu quebro a telha.
Bebo no fundo do poço.
Na calma sou alvoroço.
Sou destom entre os normais.
Desigual entre os iguais,
de quando em vez fico louco.
Na cantoria um é pouco,
dois é bom, três é demais!
Mesmo sendo extrovertido,
de raiva fico vermelho
quando alguém mete o bedelho
e fica a tomar partido.
É o tipo do enxerido
das manchetes de jornais.
Um morrente, entre os mortais,
lerdo, cego, mudo e mouco!
Na cantoria um é pouco,
dois é bom, três é demais!
Na nossa briga poética,
cada verso é uma estocada
mas a pele é intocada,
como intocada é a métrica.
Nós nos mantemos na ética
dos poetas liberais,
expondo sensos mentais
sem vazios e cavouco.
Na cantoria um é pouco,
dois é bom, três é demais!
Se fiz tudo pra ficar
e, depois, pra não sair,
é porque não quis fugir
do conchego de meu lar.
O amor se deve amar
com paixões atemporais.
Que calem seus carnavais,
poetas de canto rouco!
Na cantoria um é pouco,
dois é bom três é demais!
Pra não calar o cordel,
Odir, de passagem
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
Interação de Jacó Filho
O cordel merece o esforço,
Mesmo ele sendo atrevido.
Assim tem sobrevivido
Sendo a carne do pescoço,
Pois que permanece moço.
Como barco além do cais
Pois não se lhe vê, jamais,
O casco furado e oco.
Na cantoria um é pouco,
Dois é bom, três é demais.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Interação de JRPALACIO
Pedindo-lhe a permissão,
Sem ser nenhum empecilho,
Amigos, dou nó em trilho
E trago o meu violão.
Não me pesa a solidão,
Nem os seres desiguais,
Nem notícias de jornais
E de revistas tampouco.
Na cantoria um é pouco,
Dois é bom três é demais.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Interação de Mai Brasil
E cá no barco do amigo
vou, de novo, me chegando.
Parece que estou sobrando
mas não temo esse perigo.
Achei aqui um abrigo
daqueles sensacionais.
Os amigos virtuais
de amor sempre retouco.
Na cantoria um é pouco,
Dois é bom, três é demais
.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Interação da poeta Aglaure Corrêa Martins
No cordel sou aprendiz
mas adoro um desafio.
Teço o verso, fio a fio,
na imaginação sou atriz.
Visto-me de Imperatriz.
viro capa de jornais,
só filmo em fatos reais
e danço roda de coco
Na cantoria um é pouco
Dois é bom, três é demais.
,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-
No pirão gosto do osso.
Invés do mel, como abelha.
À goteira eu quebro a telha.
Bebo no fundo do poço.
Na calma sou alvoroço.
Sou destom entre os normais.
Desigual entre os iguais,
de quando em vez fico louco.
Na cantoria um é pouco,
dois é bom, três é demais!
Mesmo sendo extrovertido,
de raiva fico vermelho
quando alguém mete o bedelho
e fica a tomar partido.
É o tipo do enxerido
das manchetes de jornais.
Um morrente, entre os mortais,
lerdo, cego, mudo e mouco!
Na cantoria um é pouco,
dois é bom, três é demais!
Na nossa briga poética,
cada verso é uma estocada
mas a pele é intocada,
como intocada é a métrica.
Nós nos mantemos na ética
dos poetas liberais,
expondo sensos mentais
sem vazios e cavouco.
Na cantoria um é pouco,
dois é bom, três é demais!
Se fiz tudo pra ficar
e, depois, pra não sair,
é porque não quis fugir
do conchego de meu lar.
O amor se deve amar
com paixões atemporais.
Que calem seus carnavais,
poetas de canto rouco!
Na cantoria um é pouco,
dois é bom três é demais!
Pra não calar o cordel,
Odir, de passagem
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
Interação de Jacó Filho
O cordel merece o esforço,
Mesmo ele sendo atrevido.
Assim tem sobrevivido
Sendo a carne do pescoço,
Pois que permanece moço.
Como barco além do cais
Pois não se lhe vê, jamais,
O casco furado e oco.
Na cantoria um é pouco,
Dois é bom, três é demais.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Interação de JRPALACIO
Pedindo-lhe a permissão,
Sem ser nenhum empecilho,
Amigos, dou nó em trilho
E trago o meu violão.
Não me pesa a solidão,
Nem os seres desiguais,
Nem notícias de jornais
E de revistas tampouco.
Na cantoria um é pouco,
Dois é bom três é demais.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Interação de Mai Brasil
E cá no barco do amigo
vou, de novo, me chegando.
Parece que estou sobrando
mas não temo esse perigo.
Achei aqui um abrigo
daqueles sensacionais.
Os amigos virtuais
de amor sempre retouco.
Na cantoria um é pouco,
Dois é bom, três é demais
.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Interação da poeta Aglaure Corrêa Martins
No cordel sou aprendiz
mas adoro um desafio.
Teço o verso, fio a fio,
na imaginação sou atriz.
Visto-me de Imperatriz.
viro capa de jornais,
só filmo em fatos reais
e danço roda de coco
Na cantoria um é pouco
Dois é bom, três é demais.
,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-,-