O CORDEL E O REPENTE HOMENAGEIAM DOCIVAL ALVES
(Mote e glosa de Abel Araujo, com adaptações de Zé Lacerda)
Uma viola calada
Grito poético não sai
Uma criança sem pai
Uma esposa abandonada
A canção que foi cantada
Cantará outro a canção
Mas sem aquela emoção
Do menestrel especial
Quem assassinou Docival
Feriu o meu coração.
Poeta é uma irmandade
Que Deus une toda hora
Um está triste outro chora
Um parte outro tem saudade
E quando um por maldade
Tomba sem vida no chão
Os outros levam o caixão
Sofrendo e passando mal,
Quem assassinou Docival
Feriu o meu coração.
(Série Cantadores, Volume XXIX)