Min axo qui a duença do sexteto tem cura
Airam Ribeiro
Inda nun ta cun cancé não
A duença pode inté curá
Inda bate seu coração
Pois inda vejo o seu pursá
Ta duente é de preguiça
E esse trem as vez inguiça
As peçoa qui qué andá.
É certo qui os peçoá
Um poquim se cômodo
Mais é só a xefia xamá
Correno venho e aqui tô
O negóço é modificá
E arguma lei nóis axá
Pra arguma coiza se impô.
Cuncordo cum Pedo Noguêra
Qui o cumodismo tá cá gente
Apezá de tudo cê brincadêra
O cumprumiço tem de ta presente
O istatuto ta isso dizeno
Das coiza qui nun tamo fazeno
Nóis todos estamo ciente.
É percizo urgentimente
U’a reunião no Bar do Rudrigo
Naquelas cadêra da gente
A puêra fez seu abrigo
Nunca mais nóis se arreuniu
Os incronto ninguém nunca viu
Parece qui nun somo mais amigo!
No ospitá de base vô lá vê
A duença qui o sexteto tem
Nóis vamo lá cumparecê
E é pra num fartá ninguém
A puizia num pode cabá
Intonci vamo todos lá
Pra vê se ta tudo ino bem!
O sexteto é aligria
É o principá do recanto
Cês vê qui os peçoá no dia
Nos trata cum carin e encanto
Num póde dexá intão
O sexteto na solidão
Tristizin duente nun canto.
( E tenho dito).