Min axo qui a duença do sexteto tem cura

Airam Ribeiro

Inda nun ta cun cancé não

A duença pode inté curá

Inda bate seu coração

Pois inda vejo o seu pursá

Ta duente é de preguiça

E esse trem as vez inguiça

As peçoa qui qué andá.

É certo qui os peçoá

Um poquim se cômodo

Mais é só a xefia xamá

Correno venho e aqui tô

O negóço é modificá

E arguma lei nóis axá

Pra arguma coiza se impô.

Cuncordo cum Pedo Noguêra

Qui o cumodismo tá cá gente

Apezá de tudo cê brincadêra

O cumprumiço tem de ta presente

O istatuto ta isso dizeno

Das coiza qui nun tamo fazeno

Nóis todos estamo ciente.

É percizo urgentimente

U’a reunião no Bar do Rudrigo

Naquelas cadêra da gente

A puêra fez seu abrigo

Nunca mais nóis se arreuniu

Os incronto ninguém nunca viu

Parece qui nun somo mais amigo!

No ospitá de base vô lá vê

A duença qui o sexteto tem

Nóis vamo lá cumparecê

E é pra num fartá ninguém

A puizia num pode cabá

Intonci vamo todos lá

Pra vê se ta tudo ino bem!

O sexteto é aligria

É o principá do recanto

Cês vê qui os peçoá no dia

Nos trata cum carin e encanto

Num póde dexá intão

O sexteto na solidão

Tristizin duente nun canto.

( E tenho dito).

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 19/03/2009
Reeditado em 19/03/2009
Código do texto: T1494415